Polícia

Presos apontados como líderes de facções voltam a AL e são encaminhados ao PSM

Entre eles, está o "Ari do Morro", considerado um dos maiores traficantes do Estado

17/01/2017 18h29
Presos apontados como líderes de facções voltam a AL e são encaminhados ao PSM
Reprodução - Foto: Assessoria

Alagoas recebeu de volta, no final da manhã desta terça-feira (17), dois detentos que foram transferidos do sistema prisional alagoano para um presídio federal em 2012. José de Arimatéia Rodrigues de Lima e Amauri Barbosa Ferreira são apontados como líderes de facções e retornaram a Maceió em um voo comercial da empresa aérea Azul.

Os dois detentos foram transferidos de Alagoas, em 2012, para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná, acusados de ordenarem crimes de dentro do sistema prisional alagoano. Depois de chegarem a Maceió, na manhã desta terça, os presos foram levados para o Presídio de Segurança Máxima (PSM).

O traficante Amauri Barbosa Ferreira, conhecido como ‘Ari do Morro’, tem 50 anos de idade e foi considerado um dos maiores traficantes de maconha de Alagoas. Ele tem uma ficha criminal extensa e já passou por outro presídio federal, o de Porto Velho. Além de trafico de drogas, Ari do Morro é suspeito de homicídios em Alagoas, entre eles, o assassinato do policial militar João Vicente de Lima, o “João Fuba”, porém ele foi a júri popular no dia 23 de março de 2005 e inocentado, por unanimidade, pelo assassinato do PM. Ari já cumpriu pena no Baldomero Cavalcante e chegou a ser condenado a 59 anos de detenção por tráfico de drogas e pelos assassinatos de José Maria da Silva, o “Douglas”, em outubro de 2000, e do aposentado Severino Macena Rodrigues, em agosto de 1992.

José de Arimatéia Rodrigues, de 33 anos, é natural de Pernambuco. Ele foi preso em 2011, acusado de aliciamento, logística e aquisição de dinamite para explosões de caixas eletrônicos e bancos em Alagoas e Pernambuco. De acordo com informações da Polícia Federal (PF), ele aprendeu a lidar com armas e explosivos durante sua passagem pelo Exército Brasileiro.

O juiz titular da Vara de Execuções, Braga Neto, disse à imprensa que a transferência dos dois presos já era algo previsto, pois o prazo para que eles permanecessem nos presídios federais venceu.