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FBI divulga foto de suspeito envolvido na morte de ativista conservador
O FBI divulgou nesta quinta-feira (11) fotos de um homem que pode ser suspeito da morte do ativista conservador Charlie Kirk. E também anunciou uma recompensa de US$ 100 mil (cerca de R$ 631 mil) para quem der informações sobre o atirador.
O homem foi classificado pelo FBI como "pessoa de interesse", termo usado na linguagem jurídica dos EUA para designar pessoas que podem ser suspeitas de um crime ou ter informações relevantes para a investigação.
Em um post na rede social X, o escritório local do FBI pede ajuda para descobrir a identidade e paradeiro do homem:
"Pedimos a ajuda do público para identificar esta pessoa de interesse em conexão com o tiroteio fatal de Charlie Kirk na Universidade de Utah Valley".
O FBI trata o homem como "person of interest", alguém que, na linguagem jurídica local, não é formalmente acusado nem necessariamente suspeito, mas que pode ter informações relevantes para a investigação ou cujo envolvimento ainda não está claro.
As investigações
No dia seguinte ao assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, autoridades do estado de Utah, nos Estados Unidos, e o FBI montaram uma força-tarefa para localizar nesta quinta-feira (11) o atirador, que ainda estava foragido até a última atualização desta reportagem.
O FBI afirmou que o atirador fugiu por uma área residencial ao lado da Universidade Utah Valley, onde ele disparou de um telhado contra Kirk, que morreu. Nesta manhã, policiais afirmaram ter encontrado a arma do crime, um fuzil de alta precisão.
O fuzil foi encontrado em um bosque também perto da universidade.
Agentes disseram ainda ter tido acesso a vídeos que mostram bem o rosto do suspeito — a polícia não autorizou a divulgação das imagens nem detalhes sobre a identificação do atirador. Mas afirmou que o criminoso tem "idade de universitário" e havia se misturado bem entre os estudantes da instituição.
Um novo vídeo divulgado pela agência de notícias Reuters mostra o momento que o ativista Charlie Kirk é atingido no pescoço (veja no vídeo acima). Ele morreu no hospital.
Segundo as investigações, o disparo que matou o ativista partiu de uma longa distância e de um telhado dentro do campus da universidade. Outro vídeo mostra um homem no topo de um telhado correndo após os disparos.
No momento do atentado, Kirk fazia um evento com cerca de três mil estudantes. Segundo a Reuters, o ativista foi perguntado sobre violência armada segundos antes de ser baleado.
"Você sabe quantos ataques de atiradores em massa houve nos Estados Unidos nos últimos dez anos?", questionou uma pessoa na plateia. "Contando ou não a violência de gangues?", respondeu o ativista, e foi atingido logo depois.
Duas pessoas chegaram a ser detidas na quarta, mas foram liberadas pelas autoridades após serem interrogadas e não haver conexão constatada com o atirador. O diretor do FBI, Kash Patel, chegou a dizer na quarta que "o suspeito" pelo tiro que matou Kirk estava preso, mas teve de voltar atrás horas depois, o que causou certa frustração e confusão, segundo jornais americanos.
Segundo especialistas, como o suspeito não foi preso ainda na quarta, as buscas viram uma espécie de corrida contra o tempo, porque quanto mais tempo demorar para as autoridades localizarem o suspeito, mais longe ele pode ir e mais difícil as buscas se tornam.
A polícia de Utah disse também que estão analisando imagens de câmera de segurança do circuito interno da universidade, e por meio delas foi possível constatar que o atirador utilizava roupas escuras.
Agentes do FBI estão indo de porta em porta para questionar moradores da região da universidade se eles sabem de algo que possa ajudar nas buscas. O FBI pediu em suas redes sociais na quarta-feira por quaisquer "informações, fotos e vídeos" do assassinato, em busca de novas pistas.
As autoridades não revelaram mais informações sobre as buscas ao atirador até a última atualização desta reportagem.
O governador de Utah, Spencer Cox, disse estar procurando por qualquer pessoa que possa ter alguma informação que possa ajudar na investigação. Cox prometeu que buscaria responsabilizar o suspeito da forma mais severa que a lei permitisse —a pena de morte é permitida no estado americano.
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