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Moradores começam a retornar para o Sul do Líbano após acordo de cessar-fogo

Por g1 27/11/2024 12h45
Moradores começam a retornar para o Sul do Líbano após acordo de cessar-fogo
Família libanesa com pertences no carro durante deslocamento após acordo de cessar-fogo - Foto: Reuters

Moradores da região Sul do Líbano, na região de fronteira com Israel, começaram a retornar para suas cidades depois que entrou em vigor o acordo de cessar-fogo entre os israelenses e o grupo extremista Hezbollah, às 23h de terça-feira (26), pelo horário de Brasília.

Equipes da agência de notícias Reuters registraram o fluxo de veículos com pessoas que estavam deslocadas por conta do conflito dos últimos meses em direção à região, já na manhã desta quarta-feira (27).

O fluxo começou antes mesmo da liberação de Israel para que moradores do sul do Líbano voltassem à região. Essa liberação foi feita durante a tarde de quarta-feira.

Ainda na madrugada, dezenas de veículos deixaram a cidade portuária de Sidon e seguiram mais ao Sul do Líbano, informou a agência. Libaneses também saíram às ruas da capital e de outras cidades para comemorar a trégua no combate.

O Exército do Líbano disse nesta quarta-feira que está se preparando para se deslocar para o sul do país, segundo a agência. Em comunicado, o exército pediu que os moradores das vilas da fronteira adiem o retorno para casa até que as forças israelenses se retirem.

Cessar-fogo por 2 meses

Israel aprovou um acordo para um cessar-fogo nos bombardeios israelenses no Líbano contra o Hezbollah, conforme anúncio feito pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na terça.

O acordo entrou em vigor às 4h da manhã desta quarta-feira, no horário local — 23h desta terça, no horário de Brasília —, segundo o presidente dos EUA, Joe Biden. O acordo vinha sendo costurado havia semanas com a intermediação dos Estados Unidos e da França.

Em pronunciamento televisionado em tom de vitoria, Netanyahu disse que impôs um retrocesso de "décadas" no Hezbollah, que os habitantes do Norte de Israel irão voltar para suas casas e que o país vai voltar a atacar caso o grupo extremista não cumpra sua parte no acordo.