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Fifa confirma a retirada de 100 jogadores e familiares do Afeganistão

Grupo, incluindo atletas mulheres, chegou nesta quinta (14) ao Catar

Por Texto: Manasi Pathak com Reuters 15/10/2021 17h16
Fifa confirma a retirada de 100 jogadores e familiares do Afeganistão
Reprodução - Foto: Assessoria
A Fifa, que comanda o futebol mundial, disse nesta sexta-feira (15) que trabalhou com o governo do Catar para retirar quase 100 jogadores e seus familiares do Afeganistão. O Talibã assumiu o controle da capital afegã Cabul no dia 15 de agosto e anunciou um novo governo no mês passado depois que as forças estrangeiras lideradas pelos Estados Unidos bateram em retirada e o governo apoiado pelo Ocidente desmoronou. A ministra-assistente das Relações Exteriores catari, Lolwah Alkhater, havia dito que os jogadores e suas famílias estavam entre os passageiros que chegaram em um voo saído de Cabul na quinta-feira (14). https://twitter.com/fifamedia/status/1448924712969572362?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1448924712969572362%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fesportes%2Fnoticia%2F2021-10%2Ffifa-confirma-retirada-de-100-jogadores-e-familiares-do-afeganistao A Fifa disse em um comunicado que o grupo, que incluiu jogadoras, foi considerado "sob risco mais elevado", agradecendo o Catar por seu apoio e por "garantir a passagem livre" dos jogadores e familiares. "A liderança da Fifa coordenou estreitamente com o governo do Catar a partir de agosto a respeito da retirada do grupo, e continuará a trabalhar estreitamente para a retirada segura de membros adicionais da família esportiva no futuro", acrescentou. Na última segunda-feira (11), a União Ciclista Internacional (UCI) disse que ajudou a retirada de 165 refugiados do Afeganistão, entre eles mulheres ciclistas, jornalistas e ativistas dos direitos humanos. No mês passado, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que a organização ajudou cerca de 100 membros da "comunidade olímpica" do Afeganistão a deixarem o país com vistos humanitários.