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Secretário de Comércio dos Estados Unidos promete apoio para reconstrução da Venezuela

Será preciso injetar capital para que o país latino-americano volte a ser funcional

Por Reuters e G1 01/08/2019 15h24
Secretário de Comércio dos Estados Unidos promete apoio para reconstrução da Venezuela
Reprodução - Foto: Assessoria
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse nesta quinta-feira (1) que os EUA estão prontos para apoiar reformas pró-mercado e privatizações na Venezuela com crédito e investimento. Haverá uma necessidade imediata de injeção de capital para acabar com o socialismo na Venezuela, uma vez que o governo internacionalmente reconhecido do líder da oposição, Juan Guaidó, assumir de fato, disse Ross em uma conferência sobre a reconstrução da Venezuela. No longo prazo, a Venezuela tem 300 bilhões de barris de petróleo, ouro e outros recursos minerais para reconstruir sua economia, disse ele em uma conferência de executivos de empresas de infraestrutura em Brasília. Ross disse que a má administração da economia pelos governos socialistas deve ser revertida. Inicialmente, disse, será preciso impulsionar a iniciativa privada e os investimentos para restaurar o crescimento sustentável com uma injeção de capital e habilidades de gestão nas indústrias de petróleo, gás e eletricidade. Nada funciona, diz o americano Ele liderou uma mesa redonda sobre a Venezuela em uma conferência organizada pela CG/LA, uma companhia sediada em Washington dedicada aos mercados mundiais de infraestrutura, com a participação de empresas como Oracle e Hill International . Entre as questões discutidas estava como conseguir dinheiro para o país sul-americano para alavancar uma economia em colapso que vem encolhendo constantemente desde 2014. "Nada está funcionando corretamente, nem o sistema de telefonia, nem o sistema de esgoto, nem o sistema de ônibus. Mais de 4 milhões de pessoas fugiram, incluindo muitos jovens profissionais", disse Ross, apontando para uma fuga de cérebros que terá que ser reparada. Ele disse que o banco central venezuelano precisará de uma reconstrução porque foi saqueado.