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EUA concedem mais prazo a professora que denunciou juiz indicado à suprema corte

Decisão do presidente do Comitê Judiciário no Senado tem objetivo de permitir a ela que decida se e como vai depor no caso envolvendo Brett Kavanaugh

Por Texto: Doina Chiacu e Richard Cowan com Reuters e G1 22/09/2018 12h23
EUA concedem mais prazo a professora que denunciou juiz indicado à suprema corte
Reprodução - Foto: Assessoria
O presidente do Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos, o republicano Chuck Grassley, concedeu uma prorrogação do prazo para a mulher que acusa o juiz Brett Kavanaugh, indicado para a Suprema Corte, de abuso sexual, para que ela possa decidir se e como ela vai depor. Neste sábado (22), Grassley fez três post no Twitter para falar sobre o caso. O Comitê Judiciário do Senado havia adiado a votação da confirmação de Kavanaugh depois que as alegações da professora universitária Christine Blasey Ford na Califórnia surgiram na semana passada, e os advogados dela e funcionários da comissão estavam negociando as condições de seu depoimento. "Juiz Kavanaugh, acabei de conceder outra prorrogação para a Dra. Ford decidir se ela quer prosseguir com a declaração que fez na semana passada para testemunhar no Senado", escreveu Grassley no Twitter. "Ela deve decidir para que possamos seguir em frente. Eu quero ouvi-la. Espero que você entenda. Não é minha abordagem normal ser indeciso." Grassley não disse se um novo prazo foi definido. Antes Grassley disse que manteria uma votação sobre a confirmação de Kavanaugh na segunda-feira, a menos que um acordo fosse fechado com os advogados da Ford. Em um email para a equipe do comitê judiciário, a advogada de Ford, Debra Katz, classificou o prazo como arbitrário. Kavanaugh negou as acusações e prometeu testemunhar na audiência de segunda-feira.