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Atropelamento na cidade alemã de Münster deixa 3 mortos e 20 feridos

Motorista da van se matou com um tiro depois do atropelamento

Por G1 07/04/2018 20h56
Atropelamento na cidade alemã de Münster deixa 3 mortos e 20 feridos
Reprodução - Foto: Assessoria
Ao menos três pessoas morreram atropeladas por uma van que avançou sobre pedestres em frente a um bar neste sábado (7), no centro de Münster, no noroeste da Alemanha. Também há pelo menos 20 feridos, seis deles em estado grave, de acordo com agências internacionais. O motorista se matou depois dentro do veículo, com um tiro. De acordo com a AFP, a imprensa local trata o ocorrido como atentado, mas essa hipótese está descartada pelas autoridades, ao menos por enquanto. Herbert Reul, ministro do Interior da Renânia do Norte-Westfália, grande estado industrial onde fica Münster, afirma que não foi encontrado até agora "nenhum indício" de atentado islamita no atropelamento. Segundo ele, a investigação inicial aponta que o agressor é um cidadão alemão, "e não, como se afirmou, um refugiado ou algo assim". Há, ainda, a suspeita de que o homem tivesse problemas psiquiátricos. A van atropelou pessoas que estavam em frente ao famoso bar Kiepenkerl, em um dos primeiros dias de primavera na cidade, quando lojas e cafés estavam lotados. A cidade de Münster tem cerca de 300 mil habitantes. A polícia pediu à população que evite a região do centro da cidade. As investigações estão concentradas perto do Kiepenkerl, que fica no meio da cidade velha de Münster, área muito frequentada por moradores e turistas. O governo alemão expressou solidariedade às vítimas do atropelamento. "Terríveis notícias de Münster. A polícia da Renânia do Norte-Vestfália os mantém informados. Nossos pensamentos estão com as vítimas e seus parentes", escreveu a vice-porta-voz do governo, Ulrike Demmer, na rede social Twitter. Atentado em 2016 Em dezembro de 2016, um caminhão invadiu uma feira de Natal em Berlim, deixando 12 mortos e 70 feridos. O tunisiano Anis Amri, responsável pelo atentado, foi morto pela polícia da Itália 4 dias depois.