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Mulher é acusada de matar quatro filhos e o marido na Geórgia, EUA

Mulher estava deprimida após morte do pai, no México. Uma filha sobreviveu, mas está internada

Por G1 07/07/2017 08h41
Mulher é acusada de matar quatro filhos e o marido na Geórgia, EUA
Reprodução - Foto: Assessoria

Uma mulher latino-americana foi acusada, na quinta-feira (6), de esfaquear e assassinar quatro de seus filhos, além do marido, em um subúrbio do norte de Atlanta, na Geórgia (Estados Unidos), de acordo com autoridades locais.

Isabel Martínez enfrenta cinco acusações de assassinato, seis de agressão grave e outro por tentativa de homicídio de outra criança, disse a polícia do Condado de Gwinnett.

Segundo o relatório oficial, um dos cinco filhos, uma menina chamada Diana Romero, sobreviveu ao ataque, mas ainda está internada em estado crítico e acredita-se que ela permaneça no hospital pelas próximas duas semanas.

As autoridades informaram que o pai era Martín Romero, de 33 anos, e que as quatro crianças mortas eram: Axel, de 2 anos; Dillan, de 4; Dacota, de 7; e Isabel, de 10 anos.

"A suspeita que temos em custódia é a mãe/esposa das vítimas", disse Michele Pihera, porta-voz do Departamento de Polícia do Condado de Gwinnett.

O brutal ataque aconteceu na residência da família, em Loganville. A mãe teria permanecido na casa ao lado dos cadáveres por pelo menos 24 horas, antes de notificar a polícia, pouco antes das 5h (hora local) de quinta-feira, de acordo com declarações dos vizinhos, para a emissora local "WSB-TV".

O irmão do pai das crianças afirmou que no dia anterior havia conversado com Martín e que não percebeu nada de anormal.

A família tinha mudado de Illinois para a Geórgia há cerca de um mês e, de acordo com os vizinhos, a mãe estava deprimida por conta da morte recente de seu pai.

Segundo alguns relatos, Isabel não estava bem por não ter conseguido viajar para o México onde ocorreu o funeral de seu pai.

O crime macabro deixou a comunidade consternada, apesar de pouco tempo de convivência com a família.

"Todos estamos em choque. Nas últimas semanas, tivemos a oportunidade de conhecer essas crianças muito bem", disse Jim Hollandsworth, que dirige um programa de assistência escolar, ao jornal "Atlanta Journal Constitution".