Mundo
95% dos brasileiros afirmam que o mundo se tornou mais perigoso
Brasil ocupa primeiro lugar no ranking global, seguido por Coréia do Sul (94%), México (92%) e Sérvia (92%)
O mundo se tornou mais perigoso no último ano para 86% dos entrevistados, de 25 países, segundo pesquisa global da Ipsos. O Brasil lidera a lista com 95%, um aumento de 14 pontos percentuais comparado à última edição do estudo. Na sequência está Coréia do Sul – com um acréscimo de 10 pontos percentuais - totalizando 94%. Empatados na terceira colocação com 92% estão México e Sérvia. Os alemães e australianos também apresentaram um aumento significativo de oitos pontos percentuais relação ao último ano, ocupando a quinta e sexta colocação, com 90% e 89%, respectivamente.
Os motivos que explicam a posição brasileira é o reflexo na vida cotidiana das pessoas e o noticiário internacional de atentados. “Os brasileiros estão ainda mais influenciados pela escalada da violência e da degradação social. O crescente número de linchamentos pelas redes sociais e na vida real, e a falta de confiança nas leis e nas instituições também pode influenciar essa percepção. Além disso, creio que há também um pouco de influência dos ataques terroristas ocorridos em outros países. A escalada do medo me parece global”, diz Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs.
Por outro lado, nas últimas posições do ranking estão China (70%), Suécia (78%) e Rússia (78%). Sendo que o índice russo é o que teve maior queda em relação ao ano anterior, com sete pontos percentuais a menos. Rússia vai sediar a Copa do Mundo no próximo ano.
A maioria dos entrevistados (81%) também colocou o Canadá no topo da lista de países e organizações que têm influência positiva nos assuntos mundiais de hoje. Seguido por Austrália (79%) e Alemanha (67%). Apenas na quarta colocação aparece as Nações Unidas (64%), organismo criada para promover a cooperação internacional. Embora o índice de influência positiva do Canadá permaneça o mesmo desde 2016, todos os outros países e organizações citadas sofreram um declínio, principalmente os Estados Unidos (40%, - 24 pts.), França (59%, -12 pts.), Rússia (35%, -11 pts.) e Nações Unidas (64%, - 9 pts).
Realizada entre 21 de abril e 5 de maio, a pesquisa aconteceu em 25 países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Peru, Polônia, Rússia, Sérvia, Suécia e Turquia. A margem de erro é de 3,5%.
Sobre a Ipsos
A Ipsos é uma empresa independente global na área de pesquisa de mercado presente em 88 países. A companhia tem mais de 5 mil clientes e ocupa a terceira posição na indústria de pesquisa. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de publicidade, fidelização de clientes, marketing, mídia, opinião pública e coleta de dados. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e analisam audiência, medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: https://www.ipsos.com/pt-br , www.ipsos.com, https://youtu.be/QpajPPwN4oE, https://youtu.be/EWda5jAElZ0 e https://youtu.be/2KgINZxhTAU.
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