Mundo
Turquia prolonga estado de emergência por mais três meses
Estado de emergência está em vigor desde a tentativa de golpe frustrada de julho passado
O Conselho Nacional de Segurança turco, dirigido pelo presidente Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta segunda-feira (17) uma nova prolongação de três meses do estado de emergência que está em vigor desde a tentativa de golpe frustrada de julho passado, informou a emissora de televisão NTV.
A decisão foi tomada dois dias antes de a medida expirar e no dia seguinte da vitória do "sim" no referendo sobre o reforço dos poderes do presidente Erdogan. A consulta popular propôs uma série de reformas para substituir o sistema parlamentarista pelo presidencialista. Com a aprovação das mudanças constitucionais no referendo, Erdogan pode permanecer à frente do Estado até 2029, quando estará com 75 anos.
"Para garantir a continuidade das medidas de proteção da democracia, dos princípios do Estado de Direito, assim como dos direitos e das liberdades, ele decidiu recomendar uma extensão do estado de urgência", indicou o Conselho de Segurança, em uma nota citada pela NTV.
A medida já havia sido prolongada duas vezes - em outubro de 2016 e em janeiro deste ano. Foi promulgada em 20 de julho passado, cinco dias após a tentativa de golpe.
O estado de emergência permite que o presidente e seu gabinete ultrapassem o Parlamento na aprovação de novas leis e limitem ou suspendam direitos e liberdades que considerem necessários.
Pelo menos 100 mil pessoas foram presas ou afastadas das funções desde a tentativa de golpe frustrada. Essas medidas receberam duras críticas de vários países ocidentais.
Mais lidas
-
1Arapiraca
Família nega que médico tenha estuprado a filha menor e pede justiça por assassinato
-
2Polêmica!
Ex-motorista de cantor processa Carlinhos Maia e Lucas e exige R$ 1 milhão por humilhação
-
3Quinta-feira
Veja o funcionamento do comércio e mercados em Maceió no feriado de 20 de novembro
-
4Arapiraca
Alan Carlos respondia a dois processos por estupro de vunerável
-
5Judiciário
STJ impõe exigência de “provas robustas” e reacende debate sobre proteção a mulheres vítimas de violência




