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Exército de país africano mata 57 integrantes do Boko Haram

Grupo terrorista tentou ataque fracassado a posto militar na noite de domingo

Por EFE / G1 11/04/2017 14h02
Exército de país africano mata 57 integrantes do Boko Haram
Reprodução - Foto: Assessoria

Os recentes enfrentamentos entre o Exército do Níger e o Boko Haram em Gueskerou, no sul do país e na fronteira com a Nigéria, causaram a morte de 57 membros do grupo terrorista e a apreensão de vários armamentos em seu poder, informou o Ministério da Defesa.

Durante o ataque fracassado do grupo terrorista ao posto militar de Gueskerou na noite de domingo, 15 militares e dois civis ficaram feridos.

"Os inimigos perderam 57 elementos, um veículo 4x4, um morteiro de 60 milímetros, cinco metralhadoras, 20 AK47 e uma importante quantidade de munição", indicou a nota do órgão.

Segundo o porta-voz do Ministério, os terroristas chegaram a Gueskerou em vários veículos e fortemente armados, mas as forças nigerianas repeliram o ataque. Imediatamente depois, o Exército lançou uma série de operações aéreas e terrestres de rastreamento no Lago Chade para "capturar e eliminar os sobreviventes do grupo que tinham perpetrado o ataque".

O último ataque do Boko Haram no Níger foi em 29 de março, quando uma patrulha mista nigero-chadiana caiu em uma emboscada, na qual perderam um soldados e dez mais ficaram feridos.

Entre janeiro e março de 2017, esta seita - nascida e ativa principalmente na vizinha Nigéria - fez 15 ataques na região de Diffa, que se somam aos 22 registrados no último trimestre de 2016, segundo o Escritório local das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

O ataque de domingo acontece em um momento em que as autoridades de Diffa acolhem praticamente todos os meses membros de Boko Haram que declaram remorso e decidem deixar a luta no marco de um programa de desradicalização e reinserção socioeconômica dos jihadistas arrependidos.

Desde o anúncio deste programa, em dezembro do ano passado, 150 dissidentes do Boko Haram se entregaram às autoridades para se beneficiar da anistia e dos planos de reinserção prometidos pelo governo.