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Estados Unidos aprovam envio de mais 400 militares à Síria

Desde outubro de 2015, 500 militares americanos aconselham na Síria os combatentes que lutam contra o Estado Islâmico

Por G1 09/03/2017 17h38
Estados Unidos aprovam envio de mais 400 militares à Síria
Reprodução - Foto: Assessoria

Os Estados Unidos aprovaram o envio de 400 militares para a Síria para apoiar a ofensiva em Raqa, reduto do grupo Estado Islâmico (EI), informou nesta quinta-feira (9) um porta-voz militar americano.

"São forças temporárias", indicou o coronel John Dorrian, porta-voz militar em Bagdá, que confirmou as informações reveladas pelo jornal "New York Times".

Desde outubro de 2015, 500 militares americanos aconselham na Síria os combatentes que lutam contra o EI, especialmente a aliança entre curdo-árabe das Forças Democráticas da Síria (FDS).

A Casa Branca estuda atualmente propostas do Pentágono para intensificar a luta contra o EI no Iraque e na Síria.

Reunião da coalizão

Os Estados Unidos anunciaram ainda que irão sediar em 22 de março uma reunião-chave dos 68 membros da coalizão que enfrenta o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

O secretário de Estado, Rex Tillerson, presidirá as conversas, que ocorrerão enquanto os aliados lutam contra os extremistas na cidade iraquiana de Mossul e se aproximam de Raqa, seu reduto sírio.

O líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, "está vivo", mas "abandonou Mossul", onde cedeu o comando da batalha contra as forças iraquianas para seus chefes militares locais, indicou na quarta-feira um responsável do Departamento de Defesa americano.

Durante a campanha eleitoral, Donald Trump não poupou provocações aos generais americanos e ao ritmo lento dos avanços militares contra os extremistas no Iraque e na Síria.

Entre as alternativas discutidas pela nova administração estão o aumento do número de conselheiros militares americanos na Síria e no Iraque e autorizar o envio de tropas para participar diretamente na luta contra os jihadistas.

O ex-presidente Barack Obama se opôs a esta última possibilidade, embora tenha autorizado o envio de 500 conselheiros para a Síria.