Interior

Verde Alagoas desrespeita justiça e trabalhadores e Sindicato buscará Dissídio Coletivo na Justiça Federal do Trabalho

Empresa não compareceu à última mediação que seria realizada no dia 29 de outubro

Por Ascom Urbanitários 01/11/2025 04h53
Verde Alagoas desrespeita justiça e trabalhadores e Sindicato buscará Dissídio Coletivo na Justiça Federal do Trabalho
Sindicato dos Urbanitários vai buscar dissídio coletivo - Foto: Ascom Urbanitários

Os Urbanitários manifestaram profunda indignação com a postura da empresa Verde Alagoas, que não compareceu à última mediação que seria realizada no dia 29 de outubro, no Ministério Público do Trabalho – MPT, em Maceió.

A ausência da empresa foi um ato de total desrespeito à Justiça, à entidade sindical e aos trabalhadores.

Durante o processo de mediação, que contou com o mediador do MPT, Dr. Luiz Felipe dos Anjos, foi construída uma proposta visando encerrar o impasse nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT.

A proposta inclui:

• Reajuste de 5,53% sobre os salários;

• 5,53% no tíquete-alimentação;

• Piso salarial de R$ 1.650,00 em outubro/2025 e, de R$ 1.680,00 em janeiro de 2026;

• Retroatividade de 5,53% referente a maio de 2025;

• Plano de saúde via telemedicina para todos os trabalhadores, com clínicas credenciadas para exames em todos os polos da empresa;

• Manutenção de todas as demais cláusulas do ACT vigente.

O Sindicato, respeitando o encaminhamento da assembleia, considera a proposta construída durante a mediação, como minimamente viável, atendendo em parte à categoria.

Diante da intransigência da empresa e do encerramento da mediação no MPT, o Sindicato buscará o dissídio coletivo junto ao Tribunal Regional do Trabalho – TRT.

O Sindicato reafirmou seu compromisso com a categoria: “O Sindicato lutará por um ACT digno. Vamos lutar até o fim em busca de direitos e da valorização dos trabalhadores da Verde Alagoas”, disse Dafne Orion, presidenta dos Urbanitários.

A postura da empresa evidencia a falta de respeito com os trabalhadores e com as instituições, reforçando a necessidade de uma solução judicial para assegurar condições justas de trabalho.