Interior
Semana do Registro Civil contempla custodiados do Presídio do Agreste

Custodiados que cumprem pena no Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano, serão beneficiados por ação da Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas (CGJAL) e iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que realizam a 3ª Semana Nacional do Registro Civil, a Campanha Registre-se.
Cerca de cem custodiados terão acesso à documentação básica, no Presídio do Agreste, nesta quarta-feira (14). A medida é para combater o sub-registro de nascimento e acesso a documentos como a 1ª e 2ª vias de certidão de nascimento, 2ª via de certidões de casamento e óbito, RG, CPF, carteira de trabalho e serviços eleitorais como emissão do título de eleitor, transferência e regularização.
“Com essa ação, o CNJ visa diminuir a falta de documentação desses reeducandos e possibilitar o acesso a políticas públicas. Entendemos que com a documentação regularizada, eles passam a ter acesso a políticas públicas. Além disso, serão entregues 101 certidões de nascimento”, explica o Fábio Oliveira, diretor do Presídio do Agreste.

Promovida pelo CNJ, a campanha Registre-se ocorre em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal. Ela será realizada pelas justiças estaduais e federal com o objetivo de erradicar o sub-registro civil de nascimento no país e ampliar o acesso à documentação civil básica para todos os brasileiros.
“Basicamente o atendimento que a gente tem nesse momento é de regularização da situação eleitoral dos eleitores, mantendo-se as restrições em decorrência da condenação, como a suspensão dos direitos políticos. Ou seja, esses presos continuarão com os títulos suspensos, porém em situação regular, e nesse momento também nós estamos abonando as multas por eventual falta à eleição”, explica André Gomes, servidor do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL).
De acordo com o corregedor-geral da Justiça de Alagoas, desembargador Celyrio Adamastor, o objetivo da campanha é acabar com o sub-registro no estado. “Sem documentação, o cidadão não acessa direitos nem se desenvolve plenamente. Esta ação garante segurança jurídica e dignidade”, afirmou.
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