Interior
Uniprópolis investe na criação de abelhas uruçus com guardiões para reprodução de colônias
Objetivo é distribuir enxames aos municípios alagoanos e fomentar a produção de mel

A União de Produtores de Própolis Vermelha de Alagoas (Uniprópolis) deu mais um passo importante para fortalecer a cadeia produtiva de mel em Alagoas com a implantação de dez meliponários de reprodução de abelhas uruçus, sob a responsabilidade de guardiões capacitados. O objetivo da iniciativa é multiplicar colônias de abelhas sem ferrão, garantindo a formação de novos enxames saudáveis para distribuição entre os beneficiários do projeto em diversos municípios alagoanos.
Segundo os técnicos da associação, os meliponários atuais funcionam como núcleos estratégicos de reprodução, onde é possível acompanhar o desenvolvimento das colônias, verificar sua saúde, fornecer alimentação artificial em períodos de baixa florada e prevenir os forídeos (pequenas moscas, pertencente à família Phoridae). O trabalho minucioso de manejo permite identificar o momento ideal para realizar as divisões — processo pelo qual uma colônia mãe dá origem a uma colônia filha.

“A meta é multiplicar: de 20 colônias passar para 40, depois para 80, e assim sucessivamente. Esse aumento contínuo é fundamental para que possamos, futuramente, distribuir enxames saudáveis aos produtores dos municípios parceiros e ampliar a produção de mel na região”, explicou Walmária Fortes, da equipe técnica da Uniprópolis.

Cada município beneficiado terá seu próprio meliponário escola, que servirá tanto para fins educativos quanto para a produção de mel. Após a entrega das colônias, os próprios produtores também passarão a multiplicar seus enxames, reforçando a sustentabilidade do projeto.
Ainda conforme Walmária, a Uniprópolis também planeja manter meliponários próprios, voltados exclusivamente para multiplicação e produção, contribuindo para a autossuficiência da associação. “Em um segundo momento, com a produção consolidada, a cooperativa entrará em ação para organizar a comercialização dos produtos, como o mel e a própolis”, avisou.
“O trabalho é contínuo, em cadeia. Começamos com os guardiões, multiplicamos, distribuímos e capacitamos. Cada etapa é pensada para gerar autonomia, sustentabilidade e renda para as famílias envolvidas na criação de abelhas nativas sem ferrão”, concluiu.
Projeto “Impacto Socioambiental para o Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Criação de Abelhas na Área da Denominação de Origem Manguezais de Alagoas”, é realizado por meio do Termo de Fomento nº 953372/2024, firmado com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
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