Interior
Arraias são encontradas mortas na faixa de areia de praia em Maragogi
Moradores acionaram a Secretaria de Meio Ambiente da cidade para monitorar o caso

Na manhã desta sexta-feira (21), dezenas de arraias foram encontradas mortas na faixa de areia da praia em Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas. Uma moradora que flagrou os animais marinhos enquanto caminhava entre o povoado de São bento e o centro da cidade.
A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da cidade informou que recebeu os relatos sobre o caso, e que seria aproximadamente 15 animais da espécie conhecida como Boca de Gaveta” na região.
As mortes das arraias chamaram atenção dos moradores que afirmam que os animais foram descartados por pescadores após a limpeza de redes, porém podem ter sidos levados a costa pela maré, junto com uma grande quantidade de sargaço.
Ainda segundo a secretaria, eventos semelhantes já foram registrados na mesma área, inclusive no mesmo período do ano passado, na ocasião 10 arraias foram encontradas mortas.
Ainda não há indícios se o caso se trata de crime ambiental. Porém, a secretaria reforçou que qualquer conclusão dependeria de uma análise mais detalhada sobre as condições que levaram a espécie até a praia.
Por isso, as causas exatas da morte dos animais segam desconhecida, no entanto, especialistas apontam que fatores ambientais, como variações nas correntes marinhas, temperatura da água e aumento da presença de sargaço, podem estar relacionados ao fenômeno.
A Secretaria de Meio Ambiente de Maragogi afirmou que vai seguir monitorando a situação e alerta a população para evitar o contato direto com os animais, para contribuir com a preservação da vida marinha e dos ecossistemas costeiros.
SÃO PAULO
No dia 25 de fevereiro deste ano, dezenas de arraias apareceram mortas no litoral sul de São Paulo. Os animais estavam espalhados ao longo de toda a faixa de areia da Praia do Itararé, em São Vicente. Pesquisadores estimam em mais de 200 arraias mortas. Banhistas que caminhavam na orla registraram imagens nas primeiras horas da manhã. O professor Paulo Lins trabalha na escolinha de surfe bem em frente ao local onde o vídeo foi feito.
"Arrasado, porque isso aí é a natureza. Nós dependemos deles, isso é vida".
Quem passava, ficava surpreso.
"Eu passei aqui de manhã, que eu vi eu fiquei muito triste", diz Márcia.
O biólogo Otto Bismarck, professor da Unesp em São Vicente, afirmou que a forma como foram encontradas indica um provável acidente com rede de pesca.
"Alguma rede pegou e, provavelmente, pelo estado delas, isso foi de noite, pela madrugada e os pescadores perceberam, soltaram logo e elas acabaram morrendo na praia", diz o biólogo Otto Bismarck.
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