Interior
Estilista alagoano pede ajuda para participar de evento de moda nacional
Jonhson foi o único alagoano no Festival de Moda de Fortaleza, em 2017, maior evento de moda autoral da América Latina

Natural de Arapiraca e com assinatura em várias
coleções pelo Brasil, o estilista Jonhson Alves, de 41 anos, pede
ajuda para participar de evento de moda nacional, nos próximos dias.
Johson Alves aprendeu a costurar com ajuda da mãe
e da avó, até virar matéria em revista internacional sobre moda.
Dos primeiros rabiscos e ensaios ao pé da máquina
caseira, ele seguiu em voo solo para São Paulo, onde morou,
estudou e trabalhou por uma década. Em 2020, rumou de volta à
terra natal, onde vive atualmente- mais precisamente na zona
rural de Arapiraca, no povoado chamado Serrote, um pequeno lugarejo
voltado para a agricultura familiar.
“ Eu sei que não é fácil vencer os desafios
de morar num lugar longe de grandes movimentos do mercado da moda,
mas sei que posso vencer a partir daqui”, disse ele. E para isso
ele tem costurado uma carreira de sucesso, embora os alinhavos sejam
difíceis nesse mercado de grande potencial, porém de máxima
competitividade.
Da roça para as passarelas Jonhson segue seu
caminho. Foi o único alagoano presente no Festival de Moda de
Fortaleza, em 2017, maior evento de moda autoral da América Latina.
Lá, fez bonito com a coleção “ As Cholas”. No ano seguinte foi
a vez da “ Renda-se ao Guerreiro”, que lhe rendeu matéria com
foto na revista Vogue Italiana.
Agora, outra vez selecionado, Jonhson prepara 25
modelos para desfile na capital cearense com a marca conceito sobre “
As Benzedeiras”. Vale salientar que ele é responsável pela
concepção, desenho e confecção de cada peça.
Formado em moda pela antiga faculdade Uniban e pós
graduação pelo Senai, o alagoano foi figurinista do filme Deus é
Brasileiro, de Cacá Diegues além de ter atuado como personagem no
curta metragem “O Retirante”. Agora ele quer encarar outra vez o
personagem de costureiro de arte, cultura, magia e estilo tão
brasileiros. Tudo com a grife de um arapiraquense raiz. “ Por amor
as minhas origens eu fiquei. Sei que vou conseguir; e terei além da
ajuda necessária, o reconhecimento da minha arte que tem a nossa
identidade. Por isso onde eu for, tudo isso irá estar em meus
trabalhos”, disse ele.
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