Interior

Núcleo de Orquestras de Maragogi transforma vida de alunos de escolas públicas

Iniciativa é por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

Por Claudio Bulgarelli - Sucursal Região Norte com Assessoria 09/03/2023 15h59 - Atualizado em 09/03/2023 18h23
Núcleo de Orquestras de Maragogi transforma vida de alunos de escolas públicas
Projeto promove interação a arte entre escolas municipais - Foto: Assessoria

A Associação Viva Música chegou em Maragogi para transformar a vida de alunos de escolas públicas da principal cidade do Litoral Norte. A aula inaugural do projeto ocorreu nesta quinta-feira (9), na Escola Municipal Cívico-Militar Dr. José Jorge de Farias Sales. O Núcleo de Orquestras Jovens de Maragogi tem transformado a realidade dos 60 estudantes que fazem parte do projeto. A iniciativa é por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O projeto tem como principal objetivo utilizar a música como ferramenta de transformação e resgate cultural, e também promover possibilidades de profissionalização. As crianças e adolescentes que participam do projeto são das escolas municipais Cívico-Militar Dr. José Jorge de Farias Sales, Dr. Edvaldo de Melo Sena e Manoel de Medeiros Costa. O projeto tem como patrocinador a Equatorial Alagoas e conta com os apoios do Grupo Amarante (Salinas Maragogi) e Prefeitura de Maragogi, através da Secretaria de Educação. Estiveram presentes na aula inaugural o presidente da Equatorial, Humberto Soares, o prefeito Sérgio Lira e a primeira-dama Márcia Fidélis.

O Núcleo vem promovendo aulas com instrumentos como violino, violoncelo, trombone, trompete, saxofone, teclado, flauta e outros instrumentos, além de canto coral. A Orquestra de Maragogi recebe coordenação técnica da Associação Viva Música, que tem na regência o maestro Bruno Barreto, mestre em Música, Cultura e Sociedade pela Universidade Federal de Goiás.

O maestro Bruno Barreto comentou sobre o engajamento. “O engajamento tem sido muito bom. A atividade era nova e desconhecida por grande parte dos alunos envolvidos, alguns deles ainda não tinham tido contato com os instrumentos musicais. Tem sido muito efetivo o trabalho e rendido bons frutos. É claro que a gente tem que ressaltar que trabalhar com música é um trabalho de médio prazo. A gente vai começar a ver um resultado musical daqui há seis meses. O resultado que a gente consegue vislumbrar hoje é o resultado da mudança de postura deles, do desenvolvimento de senso de união em grupo, interação, percepção, então esses são aspectos que a gente já consegue notar uma diferença”, ressaltou.

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