Interior
Usuário de UPA na Barra de Santo Antônio reclama de atendimento e denuncia médica por agressão verbal
Prefeitura nega que tenha ocorrido negligência ou algum tipo de agressão contra usuários

Um usuário de uma unidade de saúde da Barra de Santo Antônio, no Litoral Norte de Alagoas, denuncia agressão verbal de uma médica da unidade contra ele durante uma consulta. Segundo Amaro Sales, o caso aconteceu na última quarta-feira (06) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas da cidade.
“Fui à urgência para uma consulta porque passei a noite inteira com dor devido ao acidente de moto que tive, mas quando cheguei, a médica estava fumando no pátio da unidade. Ai falei que não era justo. Passei a noite inteira sem dormir com dor e a senhora aqui como não tivesse acontecido nada. Nessa hora ela entrou e me chamou. Iniciou a consulta perguntando o que eu tinha, falei e em seguida, ela levantou da cadeira que estava e disse que eu estava com mentira colocando o dedo no meu rosto. Acredito que queria que achou que eu iria revidar. E isso tudo foi presenciado pelo guarda da unidade. Inclusive, ele ficou com a mão no meu ombro para eu não me levantar enquanto ela me agredia verbalmente. Além disso a polícia ou guarda-municipal foi acionada sem necessidades’’, conta Sales.

Ainda segundo o usuário, a médica mesmo após a agressão verbal continuou com a consulta. “Quando ela foi olhar minha garganta, colocou o palito usado para verificação com força – acredito que estava com raiva ainda. Quando reclamei, eles [funcionários] inventaram que eu queria ir pegar uma arma em casa. No entanto, isso não existiu e tenho como provar, pois estava gravando tudo com o celular que estava no bolso. Estou com essas provas e ainda tenho uma testemunha que presenciou isso tudo’’, denuncia.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do município para saber se este fato chegou até a Secretaria de Saúde, mas até então, não havia nenhuma denúncia formal. No entanto, a assessoria de comunicação do município esclareceu que os fatos seriam apurados, mas adiantou que por lei todo profissional, incluindo da área da saúde tem direito ao descanso e seria possível que a médica citada estivesse consumindo o cigarro nesse horário.
“Não temos a denúncia formal do usuário, mas existe outra vertente em relação a essa história. Existe um artigo na lei que permite que o profissional tenha horário de descanso, intervalo, e nisso ela pode fazer o que quiser inclusive fumar. Talvez o usuário tenha chegado nesse horário. Já em relação à agressão, não temos informação nem do usuário e nem da médica. Qual foi a agressão, que palavras foram ditas? Às vezes as pessoas acabam não entendendo a forma que foi falada e acreditam em agressão. Como falei, averiguamos e afirmamos que não houve negligência nem da médica e nem de equipe que estava no local. A presença da guarda-municipal é para proteção dos profissionais quanto aos usuários e não teve relação direta com este usuário’’, disse a assessoria.
Mais lidas
-
1Thriller psicológico
Pisque Duas Vezes: Final Explicado! O que realmente acontecia na ilha?
-
2Alerta engenheiro
Viaduto da Avenida Leste-Oeste pode ser interditado
-
3Jaraguá Folia
Polo dos Maracatus divulga atrações para Jaraguá Folia 2025
-
4Enquete!
Diogo Almeida cresce cada vez mais como o pior participante do 'Big Brother Brasil 25'
-
5Litoral Sul
MPF recomenda medidas para impedir tráfego de veículos na Praia do Pontal do Peba, em Piaçabuçu