Interior
Seis bairros de Arapiraca lideram os casos de dengue
Secretaria de Saúde orienta população sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti
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Com as recentes chuvas que atingiram Arapiraca, o acúmulo de água em algumas localidades precisa ser evitado para minimizar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, agente condutor de doenças como a dengue, chikungunya e zika.
Para alertar os arapiraquenses, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou a lista de bairros com maiores incidências de casos notificados de dengue. São eles: Cacimbas, Padre Antônio Lima Neto, Capiatã, Manoel Teles, Olho d'Água dos Cazuzinhas, e Jardim Esperança.
De acordo com o coordenador Municipal de Arboviroses, Júnior Saad, apesar desta época ser comum o número de casos de dengue aumentarem, Arapiraca segue na média esperada. O profissional de saúde reforça a importância de evitar que o mosquito chegue a nascer.
“É importante compartilhar a responsabilidade social de eliminar os criadores do mosquito da dengue. Podemos evitar novas epidemias de dengue, basta evitar que ele nasça”, explicou o coordenador.
Notificações de casos
A Secretaria Municipal de Saúde também fez um alerta sobre a importância da investigação e conclusão laboratorial das doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. O diagnóstico desses agravos são ofertados de forma gratuita pelo Laboratório Municipal, desde que haja o encaminhamento fornecido pelo médico das Unidades Básicas de Saúde de Arapiraca a partir do 8° dia de sintomas.
A investigação laboratorial é uma ferramenta muito importante para a identificação dos sorotipos virais que circulam em cada município, o que ajuda no combate e prevenção.
De acordo com o coordenador Municipal de Arboviroses, Júnior Saad, muitos pacientes que apresentam a sintomatologia ignoram o exame sorológico, o que prejudica os indicadores de Arapiraca.
“Muitas pessoas procuram o médico na Unidade Básica de Saúde, que as encaminham para realizar a testagem no Laboratório Municipal, mas muitos desses pacientes melhoram dos sintomas e não realizam o exame”, informou.
O vírus da dengue pode ser classificado em quatro sorotipos, a depender de sua gravidade, sendo conhecidos como: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A detecção precoce do sorotipo circulante é relevante para o sistema de vigilância da dengue, além de ser um norte para a gestão no sentido de desencadear ações das vigilâncias ambiental e epidemiológica.
Além disso, sintomas como os da dengue se confundem com os de outras doenças e, na maioria dos casos, apenas a investigação laboratorial pode diferenciar as causas.
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