A presença da Mineração Vale Verde (MVV) em Alagoas ainda é novidade para algumas pessoas. De fato, a empresa é o primeiro empreendimento de metais básicos do Estado, realizando o beneficiamento do concentrado de cobre em Craíbas.

O cobre é tido por especialistas como “metal verde” ou o “minério do futuro” por estar diretamente associado à descarbonização do nosso planeta, com seu uso em carros elétricos, substituindo os veículos movidos à gasolina, por exemplo. Menos poluição e mais vida adiante.

Assim, Alagoas está no mapa não só da mineração mundial, mas da sustentabilidade e de uma conduta segura e responsável, tendo a segurança como o principal valor da MVV.

O beneficiamento deste minério de cobre gera, como parte do processo de concentração, o que se chama de rejeito. Isto é, como a própria raiz da palavra sugere, a parte que não é aproveitada economicamente. É parecido com um processo que o agrestino conhece tão bem, a cultura do fumo: aproveitam-se as folhas e os “talos” são os rejeitos. Esse material, no caso da operação da empresa, segue para a Barragem Serrote.

BARRAGEM

A barragem da Mina Serrote, da MVV, é segura e estável. Ela está em sua fase inicial e hoje compreende 19,3 metros de altura e 795 metros de comprimento, atendendo às necessidades operacionais por um período de quatro anos. Sua capacidade de armazenamento é de mais de 11,7 milhões de m³.

Segundo estudos realizados por empresa de consultoria especializada, a classificação da Barragem Serrote, de acordo com os aspectos que possam influenciar na possibilidade de ocorrência de um incidente envolvendo rompimento, é de categoria de risco baixa.

Para essa conclusão, levam-se em conta as características técnicas, o método construtivo, o estado de conservação e o atendimento ao Plano de Segurança da Barragem, dentre outros.

O método construtivo da Barragem Serrote é um aterro de solo argiloso compactado, com filtros vertical e horizontal. Após os primeiros quatro anos, será executado um alteamento (elevação da altura) com material rochoso, pelo método a jusante (a barragem cresce na direção oposta ao reservatório). Este método garante uma maior estabilidade ao barramento de contenção de rejeitos, diferenciando-se da construção das barragens que romperam no Sudeste do Brasil, as quais foram alteadas a partir do método a montante.

Vale ressaltar que, desde o início da construção da Barragem Serrote, todos os esforços foram realizados para assegurar a estabilidade da estrutura e evitar situações de emergência que possam vir a causar prejuízos à vida em geral, tanto das pessoas que moram na região, como da fauna e flora do nosso bioma Caatinga. A estrutura é monitorada 24 horas por dia, todos os dias do ano (incluindo feriados e finais de semana) com câmeras e instrumentação geotécnica de precisão que verificam os mínimos detalhes, contando também com profissionais habilitados efetuando inspeções regulares in loco para conferência das medições.

Ademais, a Barragem Serrote cumpre as obrigações da legislação vigente (Resolução ANM nº 95/2022) e está em consonância às normas brasileiras (ABNT) e canadenses (CDA), esta última que é referência mundial em adoção de rígidas medidas de controle e fiscalização para a segurança de barragens.

E essa mesma legislação vigente exige, também, que todos estejamos prontos em caso de qualquer emergência: nossa empresa dispõe de um Plano de Atendimento de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), que detalha o passo a passo a ser feito em cada um dos três níveis emergenciais.

A MVV se compromete, dependendo do tipo de evento e nível de emergência, a preparar as famílias que residem em até 10 km a jusante da barragem para um possível resgate, juntamente com a Defesa Civil. Por mais remota que seja essa possibilidade, é muito importante estarmos todos preparados. Para isso, foram instaladas sirenes, rotas de fuga e pontos de encontro na chamada Zona de Autossalvamento (ZAS).

Placas foram instaladas nas comunidades da ZAS identificando as rotas de fuga, pontos de encontro, atenção (comunicados importantes) e orientação/localização – são mais de 300 placas espalhadas. Elas trazem, ainda, os contatos telefônicos da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o caso de algum incidente.

Além dessas placas, ainda há 10 sirenes para avisar sobre um eventual sinistro. Ao ouvir esse aviso, as famílias dentro das áreas delimitadas devem sair de suas residências e buscar os pontos de encontro para serem resgatadas pelas equipes habilitadas.

A MVV, primando pela segurança de todos e todas, realizará simulados de emergência regularmente, como preparação para algum incidente, por mais remota que seja essa possibilidade.

SIMULADO DE EMERGÊNCIA

Desse modo, neste sábado (21), às 14h, haverá o 1º Simulado de Emergência da Barragem da Mina Serrote, envolvendo os moradores da ZAS, que residem no sítio Salgado, Volta, Assentamento Cachoeira, Poço das Pedras e Abóboras, todas elas na zona rural de Craíbas — são essas as comunidades das famílias que ficam até 10 km a jusante da barragem. Ao todo, mais de 100 pessoas foram engajadas com a comunicação face a face, além de outros instrumentos de comunicação online e offline, a fim de que todos e todas estejam cientes desta ação preventiva e educativa.

As famílias que estão convidadas devem participar do evento. Quem não recebeu o convite, não precisa se preocupar – poderá continuar realizando suas atividades normalmente.

A realização deste Simulado tem à frente a Defesa Civil, juntamente à MVV, sendo esta uma determinação da legislação vigente.

Foram convidadas para esta simulação a Polícia Militar; Corpo de Bombeiros; as Defesas Civis de Craíbas, Arapiraca e do Estado de Alagoas; Secretarias de Meio Ambiente de Craíbas e Arapiraca; Guarda Municipal de Craíbas; SAMU; Exército; IMA; e SEMARH.

A MVV reforça seu comprometimento com a vida e o bem-estar de todos os moradores da região do Agreste alagoano, colocando em prática a transparência e mostrando que a prevenção é sempre o melhor caminho a ser trilhado. Juntos.

SOBRE A APPIAN BRAZIL

O Grupo Appian Capital Brazil é a plataforma no país da Appian Capital Advisory, com atuação exclusiva nos setores de mineração e metalurgia.

No Brasil, a Appian se estabeleceu em 2018 com a aquisição de dois ativos, a Atlantic Nickel – operação de níquel sulfetado no sul da Bahia – e a Mineração Vale Verde (MVV) – empreendimento de cobre com operação no Agreste alagoano.