Interior
Em Arapiraca, pó de rocha é utilizado como fertilizante
Especialistas nacionais debatem uso do produto para fertilizar solos em substituição aos adubos químicos, agora escassos
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O alto preço dos fertilizantes no mercado mundial está levando gestores públicos, produtores de grãos, instituições financeiras, empresas de produtos agropecuários e pesquisadores a procurarem de alternativas para a utilização de pó de rocha para a remineralização de solos.
Conhecida como rochagem, a prática pode levar a substituição de fertilizantes sintéticos, a partir do aproveitamento de resíduos de pedreiras e empresas de mineração em Alagoas.
Por conta disso, a cidade de Arapiraca vai sediar, na próxima quarta-feira (13), no auditório do Sesc, o 1º Seminário Estadual de Grãos, que acontecerá pela primeira vez no interior do estado.
Desde o ano de 2015, na gestão do ex-secretário estadual de Agricultura, Álvaro Vasconcelos, que Alagoas realiza esse tipo de evento. Mas devido à pandemia da Covid-19, o seminário não é realizado há quase três anos.
“Estamos muito felizes com a escolha de nossa cidade para a promoção desse importante encontro, que fortalece nosso protagonismo na realização de grandes eventos para a agricultura”, afirmou o secretário Municipal de Desenvolvimento Rural, Hibernon Cavalcante, que coordena desde 2015 a Comissão Estadual de Grãos.
Promovido pela Prefeitura de Arapiraca, em parceria com o Sebrae/AL, Embrapa e apoio da Pedreira Triunfo.
Segundo Hibernon Cavalcante, o seminário pretende reunir produtores rurais, técnicos ligados à área de produção de grãos, pesquisadores e estudantes.
O secretário adianta que a programação contará com palestras de pesquisadores renomados, como Éder Souza Martins, da Embrapa Cerrados em Goiás, e Christiane Abreu de Oliveira, da Embrapa e especialista em bioinsumos.
Também participarão do seminário, o diretor do Ministério da Agricultura para Seguro Rural, Pedro Loiola, bem como especialistas em silagem, novos cultivares do milho e representantes de revendas de produtos agropecuários em Alagoas.
Hibernon Cavalcante lembra que problemas causados pela pandemia e a guerra atual entre a Rússia e Ucrânia dificultaram a extração, oferta, venda e os preços dos adubos químicos.
“Temos de procurar, cada vez mais, soluções locais para a substituição de parte dos fertilizantes importados pelo país. O uso de pó de rocha e bioinsumos serão mais uma constante na produção alagoana e brasileira, e os palestrantes do seminário são renomados nesses temas”, acrescentou.
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