O aumento de casos de pessoas com problemas respiratórios, nas últimas semanas, está mobilizando o poder público e os profissionais de saúde no município de Arapiraca.
Em reunião com todo o secretariado, nessa sexta-feira (7), o prefeito Luciano Barbosa (MDB) determinou novas medidas de saúde e a realização de uma força-tarefa para intensificar os atendimentos à população.
Ficou determinado que o município de Arapiraca segue com o funcionamento da Unidade Sentinela para o atendimento a pessoas com síndromes gripais. A rede também vai ser reforçada com a Unidade de Pronto-Atendimento Noel Macedo, inaugurada há cerca de 20 dias pelo governador Renan Filho, além do Complexo Multiprofissional Rogério Teófilo, que passa a ter três médicos - eram dois – para o atendimento aos moradores, e um médico especializado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, com exceção das unidades que passam por obras de reforma e ampliação em sua estrutura.
A força-tarefa também inclui o Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, que já atende a população de vários municípios da região e vai continuar atendendo pessoas com suspeitas de síndromes gripais, bem como os 50 leitos, sendo 20 de UTI e 30 leitos clínicos no Hospital de Emergência do Agreste (HEA).
Segundo apurou a reportagem da Tribuna, dos 50 leitos, 11 estão ocupados com pacientes, sendo sete na UTI e quatro na área clínica.
TESTAGEM
Outra ação refere-se à ampliação da testagem na população de Arapiraca e, com isso, realinhar os fluxos e organizar os serviços que atendem a toda região de saúde.
De acordo com a secretária Municipal de Saúde, médica-infectologista Luciana Fonseca, o objetivo da força-tarefa é traçar o perfil assistencial em saúde para o enfrentamento à epidemia de síndromes gripais, levando em consideração as particularidades da Covid-19 e da gripe Influenza.
“Estamos enfrentando um aumento significativo na procura de pacientes com sintomas gripais e isso tem feito com que o município reorganize os fluxos para melhorar o atendimento ao arapiraquense e cidades circunvizinhas. Nossos profissionais estão atuando com muita garra no enfrentamento de mais uma batalha”, disse a gestora, reforçando que as Unidades Básicas de Saúde são a porta de entrada para os casos gripais.
“As equipes de Saúde da Família realizarão o processo de acolhimento e primeiro atendimento. Apenas casos específicos serão direcionados para outros serviços de saúde”, explicou Luciana Fonseca.