Interior

Porto Calvo tem toque de recolher mesmo contra Associação Comercial

Por Claudio Bulgarelli com Tribuna independente 24/03/2021 08h47
Porto Calvo tem toque de recolher mesmo contra Associação Comercial
Reprodução - Foto: Assessoria
Depois de um fim de semana onde o comércio não essencial do centro de Porto Calvo, abriu suas portas normalmente, mesmo diante do decreto do Governo do Estado, e sem atender o protesto da principal associação comercial da Região Norte, que denunciou novos prejuízos aos comerciantes da histórica cidade com as novas restrições impostas ao comércio, à prefeita do município, Eronita Sposito endureceu mais ainda as medidas e decidiu adotar o toque de recolher no horário das 21h às 5h pelos próximos 14 dias. A medida foi publicada no Diário Oficial dos Municípios No fim de semana, a Associação Comercial de Porto Calvo já tinha feito um alerta, temendo que as novas restrições fossem piorar a situação econômica dos empresários locais, com fechamento no sábado, domingo e segunda-feira. Porto Calvo é o maior centro comercial da Região Norte e as restrições já estão afetando economicamente o município. Para o presidente da Associação, José Ailton Lins “Dôla Lins”, a situação é preocupante. “É mais uma tentativa de tentar barrar a Covid-19 que está crescente em nosso país. Por outro lado, os empresários que já estão atravessando uma crise faz tempo, e o que é pior, sem nenhuma perspectiva de melhora. Não vejo como conter o povo em casa com um auxílio no valor de R $250,00. Um absurdo! Se na primeira onda, com o auxílio no valor de R $600,00, não conseguiu prender a população, imagina agora”, afirmou. O decreto municipal número 008/2021 traz praticamente todas as atitudes tomadas pelo decreto estadual. A medida mais radical tomada pela prefeita foi à restrição de horário de circulação de pessoas nas ruas e logradouros públicos das 21h às 5h, para evitar aglomerações, ressalvando o direito de ir e vir da população para o deslocamento para sua residência e/ou local de trabalho, bem como para os serviços essenciais.