Interior
Arapiraca: crescem casos de gravidez durante pandemia
Consultórios de obstetrícia têm registrado maior movimento de gestantes

A recomendação mundial dos órgãos de saúde para que as pessoas fiquem em suas casas, devido à pandemia do novo coronavírus, fez aumentar a convivência diária dos casais e a consequente frequência do número das relações sexuais.
Por conta disso, na cidade de Arapiraca, os consultórios e clínicas médicas no atendimento a gestantes têm registrado movimento superior em relação aos meses anteriores à pandemia da Covid-19.
Com mais de 19 anos de formação na área, o médico Luiz Marcelo Marias Leão diz que, nas últimas semanas, aumentou consideravelmente o número de mulheres que agendaram consultas para o acompanhamento especializado nas primeiras semanas de gravidez.
“Tenho observado que na maioria dos casos não houve planejamento familiar. A gravidez não era esperada e foi uma surpresa para os casais”, relata.
Ainda de acordo com o médico Luiz Marcelo, as mulheres fazem ultrassonografia e os exames de pré-natal corretamente. “Também estamos orientando que, no caso de uma gestante testar positivo para o coronavírus, ela pode seguir a gestação sem problemas e com o devido acompanhamento médico, uma vez que não há comprovação de o vírus ser transmitido para o bebê”, explica o especialista.
É o caso da enfermeira Dayse Dayanne Nunes, de 32 anos, que descobriu a gravidez semanas após ser infectada pela Covid-19.
“Eu, meu marido, minha filha de dois anos e minha afilhada fomos infectados e curados da doença. Foi um dia de muita alegria quando saímos do hospital. Na comemoração, em um momento de muita alegria, surgiu a gravidez e estou no segundo mês de gestação”, conta a enfermeira. "Dayse Dayanne revela que seu corpo está com anticorpos contra a doença e vem realizando o pré-natal com os cuidados recomendados pelo médico. “Voltei a trabalhar e desejo que o bebê chegue a esse mundo com muita saúde e espero que, até lá, toda essa pandemia já tenha acabado”, acrescentou.
"Ausência ficou em torno de 50% no privado, e acreditamos que ainda mais alta no SUS, já que a maior parte dos hospitais públicos estão voltados ao atendimento dos casos de coronavírus”.Mais lidas
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