Interior

ICMBio afirma que normativa que proibia mergulho em Maragogi foi mal interpretada

Segundo o chefe do Núcleo de Gestão Integrada, Wenderson Guilherme, as atividades permanecerão sendo realizadas normalmente no período pós-pandemia do novo coronavírus

Por Claudio Bulgarelli - Sucursal Região Norte 27/05/2020 19h58
ICMBio afirma que normativa que proibia mergulho em Maragogi foi mal interpretada
Reprodução - Foto: Assessoria
Três dias depois da publicação da normativa 03/2020 pelo ICMBio, que teoricamente proibia a atividade de mergulho conduzido nas várias piscinas naturais de Maragogi, bem como em toda a região da Costa dos Corais, e que causou revolta da associação de mergulhadores e uma dura nota da Prefeitura de Maragogi, o chefe do Núcleo de Gestão Integrada Costa dos Corais, Wenderson Viana Guilherme, afirmou em nota, que a normativa não proibirá os mergulhos conduzidos na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, trecho de proteção federal marinha que abrange desde o município de Rio Formoso(PE) até Ipioca, em Maceió. Segundo o chefe do Núcleo de Gestão Integrada, Wenderson Guilherme, as atividades permanecerão sendo realizadas normalmente no período pós-pandemia do novo coronavírus. Ele disse que “Não houve nenhuma proibição. O ICMBio segue as normativas de gestão, dentre as quais o plano de manejo, realizando a fiscalização de cunho ambiental”. De acordo com ele, os servidores do órgão ambiental da APA Costa dos Corais, em Alagoas e Pernambuco, teriam interpretado que a normativa barrava a atividade de mergulho conduzido dentro das piscinas naturais. Ele esclareceu que não houve nenhuma proibição. Depois da polêmica e de revolta dos mergulhadores, o presidente da Associação dos Operadores de Mergulho da APA Costa dos Corais (AOMAPACC), Paulo Florido Filho, a possível proibição poderia levar a demissão de mais de 500 trabalhadores do setor na região do litoral Norte de Alagoas e litoral Sul de Pernambuco.