Interior

FPI interdita laticínio clandestino em Palestina

Foram apreendidos no local e encaminhados pra inutilização quarenta quilos de queijo mussarela, dez de massa de queijo, dez de manteiga de garrafa e trinta de processada

Por ASCOM MPE 15/11/2018 15h55
FPI interdita laticínio clandestino em Palestina
Reprodução - Foto: Assessoria
Um laticínio clandestino, localizado no povoado Machado, na zona rural de Palestina, município do Sertão alagoano, foi interditado ontem por técnicos da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), coordenada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL). A equipe de Produtos de Origem Animal e Produtos Perigosos flagrou o laticínio em funcionamento produzindo queijo manteiga e coalho sem qualquer apego sanitário, fora das exigências estabelecidas por lei. O empreendimento não tinha licença ambiental e nem autorização sanitária para funcionamento. O proprietário do empreendimento foi encaminhado para a Delegacia de Pão de Açúcar para os procedimentos cabíveis, porém, o crime é passível de fiança. Além disso, recebeu duas autuações que juntas superam a marca de 14 mil reais. A primeira do IMA por falta de licenciamento ambiental, no valor de 6 mil e 500 reais e a segunda da Adeal (Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas), por não portar licença e processar produtos em condições inadequadas de higiene, esta com um custo de 8 mil e 500 reais. Foram apreendidos no local e encaminhados pra inutilização quarenta quilos de queijo mussarela, dez de massa de queijo, dez de manteiga de garrafa e trinta de processada. Também foram descartados 400 litros de calhada e 250 de soro de leite que aguardava processamento. Os técnicos da equipe Produtos de Origem Animal e Produtos Perigosos, formada por membros do BPA, Adeal, CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária), CREA, IMA, PRF e MP/AL, explicam que o que mais impressiona é que todas as pessoas que foram flagradas durante a nona etapa da FPI são trabalhares realmente, porém, não procuram regulamentar a sua atividade. “As pessoas não procuram verificar quais os caminhos corretos e legais para poder transformar em alimento o que tem de insumo, então termina promovendo um crime. São trabalhadores, mas são infratores porque produzem de forma inadequada, infringindo as leis”, alertam.