Interior

Delegado revela detalhes de assalto aos Correios no município de Campo Alegre

Polícia Civil participa de negociações para liberação de reféns e PF comandará inquérito

Por Fonte: Assessoria da Polícia Civil de Alagoas 28/09/2017 17h24
Delegado revela detalhes de assalto aos Correios no município de Campo Alegre
Reprodução - Foto: Assessoria

O delegado Alexandre César, da distrital de Campo Alegre, revelou nesta quinta-feira (28) detalhes do assalto frustrado à agência dos Correios, ocorrido no povoado de Luziápolis, naquele município.

Segundo ele, o crime foi praticado por João Lucas Santos da Silva, de 23 anos, e pelo adolescente L.A.F., de 17 anos, ambos detidos depois do assalto.

Alexandre César disse que os assaltantes são de Maceió, região do Benedito Bentes, e antes do assalto estiveram em Arapiraca, onde o maior deixou sua mulher na casa de uma tia, indo ambos para Luziápolis em uma motocicleta vermelha de placa OHI-8762/Maceió.

A ação criminosa, de acordo com o delegado, iniciou-se por volta das 15 horas da quarta-feira (27), quando João Lucas e o adolescente entraram na agência e conseguiram ainda pegar cerca de R$ 5,3 mil, mas foram abordados na saída por uma equipe da Polícia Civil, comandada pelo agente Mariano Sobrinho, chefe de operações da delegacia de Campo Alegre, que chegou rapidamente ao local após ser avisado do caso.

Os dois assaltantes, diante da presença da polícia, resolveram retornar ao interior dos Correios, onde fizeram cinco pessoas reféns, inclusive uma criança e o gerente.

O delegado conta que acionou a equipe de gerenciamento de crises da Polícia Militar e, após horas de negociações, somente por volta das 20h30, os dois resolveram se entregar, sendo levados para a Delegacia Regional de São Miguel dos Campos, onde foram autuados.

Como os Correios se tratam de uma empresa federal, o inquérito para investigar o caso será conduzido pela Polícia Federal.

O delegado Alexandre César informou, no entanto, que João Lucas foi autuado por roubo majorado, uso de arma de fogo, concurso de agentes e por manter as vítimas em seu poder, restringindo a liberdade, além do uso de arma de fogo e corrupção de menores.