Jogos, exposições, apresentações de paródias, pesquisas e muita empolgação dos 289 estudantes da Escola de Ensino Médio Integral Integrado Profissionalizante Professora Izaura Antônio de Lisboa (EPIAL) marcaram as atividades da equipe de educação ambiental da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco, nesta segunda-feira (22), em Arapiraca.

Durante toda tarde, foram abordados temas como o bioma da Caatinga, ambientes marinhos e animais nativos da fauna brasileira. O grupo também desenvolveu uma dinâmica de perguntas e respostas sobre o descarte de lixo tóxico.

Para a diretora da escola, Ana Valéria Peixoto, a atividade transformou positivamente a rotina dos alunos, que puderam aprender como se comportar diante da crise ambiental por que passa o planeta. "Foram 15 dias de preparação e estudos, envolvendo todos os professores e alunos. Ou seja, não são apenas algumas horas falando sobre um assunto. Foi uma atividade interdisciplinar, que uniu toda escola em torno de um tema. Este caráter educativo da FPI é maravilhoso, deixa uma semente que podemos regar. Os alunos estão mais politizados e, tenho certeza, conseguirão olhar para as questões ambientais com maior consciência", disse a educadora.

MultiplicadoresÉ justamente esta a aposta da FPI do São Francisco: envolver os estudantes nas questões de meio ambiente e transformá-los em um agente multiplicador.

"Queremos voltar os olhares desses jovens para as questões ambientais. Abordamos temas como a criação de animais nativos, coleta seletiva de lixo, conservação dos biomas. Tudo isso pode fazer parte de suas rotinas e, uma vez sensibilizados, eles podem passar a nocividade dessas atividades para os pais e familiares", disse o assessor de edução ambiental do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Ykson de Emery. 

E, se depender do estudante Erikisson Costa, o objetivo foi alcançado. Para ele, os ensinamentos dos últimos dias mudaram a maneira como encarava as questões envolvendo meio ambiente. "Antes eu pensava que só os governos e as grandes empresas deveriam fazer algo. Mas aprendi que todo o cidadão tem obrigações. Entendi que pequenas atitudes como não jogar lixo na rua, deixar os animais em seus ambientes, cuidar da quantidade de lixo que produzimos, podem mudar o meio ambiente ao nosso redor. Ou seja, se cada um fizer um pouco a situação pode melhorar", falou.