Interior
Atalaia aciona ação para combater mercado ilegal de carne
Vigilância Sanitária irá intensificar fiscalização para coibir qualquer indício de abate e comércio ilegal no município
Para tirar o pesadelo de muitos consumidores de carne bovina, que nesses últimos dias vêm receosos por conta da badalação mundial envolvendo os principais frigoríficos do Brasil, de que eles estavam operando incorretamente no mercado, foi que na última sexta-feira o prefeito de Atalaia, Chico Vigário (PMDB) se reuniu com comerciantes do ramo de açougues do município.
No evento foi discutida a questão da origem da carne, e que todos foram alertados sobre a importância de se adequarem cada vez mais a Lei, já que por recomendação do Ministério Público, a Vigilância Sanitária irá intensificar seu trabalho de fiscalização a fim de coibir definitivamente qualquer indicio de abate e comércio ilegal no município.
Membros da Adeal e Ministério Público se fizeram presentes no encontro, oportunidade em equipe da Prefeitura, além de comunicar sobre a intensificação na fiscalização, realizou uma explanação aos comerciantes sobre os critérios legais para o abate e comercialização desses produtos, a fim de que os atalaienses possam ter garantido em suas mesas, produtos de qualidade e que não ofereçam riscos à sua saúde.
A ação começou entrar em prática neste final de semana, durante a feira livre (sexta e sábado). Isso porque a Vigilância Sanitária intensificou sua fiscalização focando inicialmente no sistema de orientação. O alerta maior é para os comerciantes que vendem carne oriunda de abate clandestino, ficam sujeitos, além da apreensão da mercadoria e a multa, ter o estabelecimento comercial interditado e o Alvará Sanitário suspenso.
Os comerciantes pontuaram as dificuldades encontradas para se manter nas regras legais, principalmente por conta da falta de um Matadouro Público na cidade e do alto custo para abater seus produtos na cidade vizinha de Capela. O prefeito Chico Vigário descartou inicialmente esta possibilidade do matadouro, já que o custo de sua instalação, seguindo todos os padrões exigidos pela Legislação, gira aproximadamente em torno de cinco milhões de reais. No entanto, a Prefeitura se comprometeu continuar a desenvolver ações de orientação, para que os comerciantes ofereçam um produto e serviço adequado dentro das normas da Saúde Pública, de Vigilância Sanitária e do Meio Ambiente.
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