Interior

Acusado de matar segurança que presenciou roubo é condenado a 16 anos

Na Comarca de Porto Calvo, réu acusado de tentar matar ex-companheira foi absolvido em júri ocorrido também na quarta-feira (16)

Por Dicom / TJ-AL 17/11/2016 14h15
Acusado de matar segurança que presenciou roubo é condenado a 16 anos
Reprodução - Foto: Assessoria

Como parte da programação do Mês Nacional do Júri, dois júris foram realizados, na quarta-feira (16), em São Miguel dos Campos, presididos pela juíza Laila Kerckhoff dos Santos. O primeiro julgou o réu José Wanderson dos Santos Sabino, acusado de matar o segurança Dário Manoel Alcides dos Santos, em fevereiro de 2014, com vários disparos de arma de fogo.

Segundo depoimento da mãe da vítima, Dário vinha recebendo ameaças do acusado após presenciar um roubo em um mercadinho onde trabalhava. José Wanderson foi condenado a 16 anos, 7 meses e 15 dias de prisão em regime inicialmente fechado.

O segundo júri que ocorreu em São Miguel condenou Cristiano Santos da Silva a 11 anos e um mês de reclusão, em regime inicialmente fechado, por matar José Antônio da Silva, com tiros de arma de fogo, em novembro de 2014, na 'Feira do Passarinho', em São Miguel dos Campos.

Segundo os autos, a vítima e um menor infrator tiveram uma discussão um dia antes do crime, e o menor, com instinto vingativo, chamou Cristiano para juntos praticarem o homicídio.

Porto Calvo

Na Comarca de Porto Calvo, o réu Amaro Lopes do Nascimento foi absolvido, acusado de tentar matar a ex-companheira Andreia Silva de Melo, em fevereiro deste ano, ateando fogo na mulher, segundo a denúncia. Os jurados acataram a tese da defesa de negativa de autoria, em júri conduzido pelo juiz José Eduardo Nobre Carlos, ainda na quarta-feira.

Maceió

No mesmo dia, a 8ª Vara Criminal da Capital levou a julgamento o caso de Jonas Silva Santos, acusado de tentativa de homicídio contra Jorge da Silva Santos, no dia 12 de abril de 2013. Jonas foi condenado a 9 anos de reclusão em regime inicialmente fechado.

De acordo com a denúncia, o réu teria cobrado uma dívida de crack, quando sacou uma arma de fogo e disparou contra a vítima. O julgamento teve à frente o juiz John Silas da Silva.