Passadas as emoções da Copa do Brasil, o CSA concentra todas as forças agora no Campeonato Brasileiro da Série C. O grupo veio do Rio de Janeiro direto para Aracaju. Com 15 pontos e na 18ª posição, o Itabaiana recebe o Azulão nesta segunda-feira, às 19h30, no Mendonção, pela 15ª rodada da Série C.

Brigando para fugir da zona de rebaixamento o time sergipano está sob pressão. Seis pontos separam o Itabaiana do CSA, que é o oitavo colocado na tabela. A ordem de não voltar a Maceió já estava planejada pela direção, para dar mais descanso ao grupo. O técnico Márcio Fernandes vai aproveitar o sábado e domingo para ajustar o time e pensar em uma formação diferente para o confronto desta segunda.

O Azulão tem agora o Nordestão e a Série C. Márcio Fernandes analisou o momento do elenco azulino. “É um grupo muito qualificado, só que não é numeroso. Temos poucos números de jogadores, com três competições é um pouco complicado, porque você tem que utilizar os jogadores e às vezes um jogador está desgastado, mas o outro já teve a oportunidade e também está desgastado. Não dá pra ter muitas opções. Agora, estamos com duas competições e vamos poder ter um time pelo menos, fisicamente, 100% no campo”.

Apesar de o Azulão viver um momento melhor na Terceirona, é o Tricolor da Serra quem leva vantagem nos duelos entre as equipes. Itabaiana e CSA se enfrentaram 20 vezes ao longo da história, com 10 vitórias para o time sergipano, seis para os alagoanos e quatro empates.

A maioria dos confrontos foram justamente pela Série C, sendo 13 no total; um pela Copa Brasil de 1979; dois pela Taça de Ouro de 1982; dois pela Série D de 2012; e dois pela Copa do Nordeste de 2017.

Em relação à Série C, o Tremendão soma sete vitórias, contra quatro do Azulão e outras duas partidas terminaram empatadas. Nos dois últimos encontros entre as equipes, pelo Nordestão, o Tricolor da Serra venceu os dois jogos pela fase de grupos e, naquela oportunidade, se classificou para o mata-mata, mas foi eliminado nas quartas de final. As duas equipes voltam agora a se enfrentar depois de oito anos.

O técnico Gilson Kleina faz questão de frisar que o histórico não é decisivo. “O próximo jogo é sempre o mais importante e estamos encarando todos como decisivos, agora faltam quatro. O retrospecto é importante, mas não vai entrar dentro de campo, o importante é a gente fazer valer o mando. O CSA tem um jogo nesta quinta pela Copa do Brasil e se passar, vem com a confiança aflorada, se as coisas não acontecerem, eles vão focar na Série C. Por isso, a gente tem que ser uma equipe inteligente, aguerrida, competitiva e evoluindo para dentro e fora de casa buscar as vitórias”, afirmou.