Esportes
Torcedores protestam contra diretoria do Palmeiras e picham lojas da patrocinadora do clube
Palmeirenses reclamam da presidente Leila Pereira e do diretor Anderson Barros; eliminado da Libertadores, o time está há cinco partidas sem vencer
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Torcedores do Palmeiras picharam cerca de 40 lojas da Crefisa, principal patrocinadora do clube, na madrugada desta terça-feira. Os principais alvos dos protestos foram a presidente Leila Pereira, que também é dona da instituição financeira, e o diretor de futebol Anderson Barros.
De acordo com a Lei Ambiental, configura crime "pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano". A pena prevista é de detenção de três meses a um ano, além de multa.
Antes das pichações nas lojas da Crefisa espalhadas pelo Brasil, torcedores já haviam protestado na sede social palmeirense - o muro da entrada da Rua Palestra Itália também recebeu manifestações contra a diretoria alviverde.
Por causa das pichações no clube, o Palmeiras irá registrar boletim de ocorrência e enviar as imagens para as autoridades policiais identificarem os responsáveis pelos atos. Segundo apurou o ge, a diretoria tomará todas as medidas cabíveis para que os envolvidos sejam identificados e punidos.
A pichação de muros da sede do Palmeiras não é novidade. No dia 26 de janeiro, um grupo de pessoas deixou um bar próximo ao Allianz Parque e caminhou em direção ao clube. O ato ocorreu depois do empate sem gols com o São Paulo, e o alvo foi a diretoria do clube.
"Queremos jogadores", "acorda blogueirinha" e "diretoria fraca" foram algumas das frases grafadas nas paredes do Allianz Parque. A Unidade de Inteligência Policial identificou os autores das pichações, que foram indiciados e tiveram de arcar com os custos da pintura do muro.
Protestos no domingo
Antes, durante e depois do clássico contra o Santos, disputado na Arena Barueri, no domingo, a principal torcida organizada do Palmeiras protestou contra a gestão da presidente Leila Pereira, o diretor Anderson Barros e outros membros da diretoria.
A Mancha Alviverde, em comunicado nesta segunda-feira, exigiu a demissão de Anderson Barros. A principal reclamação dos torcedores é a falta de reforços que, segundo eles, comprometeu o desempenho do clube ao longo desta temporada.
O Palmeiras foi campeão da Supercopa do Brasil e do Campeonato Paulista em 2023, mas acabou eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil e na semifinal da Conmebol Libertadores. O Verdão é o quarto colocado no Brasileirão, dentro do grupo de classificados para a próxima edição do torneio sul-americano.
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