O ASA vem forte em 2023. São contratações de qualidade no time, aportes financeiros de empresários locais, e agora a aquisição de um espaço para ser o CT do clube. Tudo isso fruto da gestão atual de Rogério Siqueira. O presidente recém-eleito tem planos ambiciosos. Para ele o carro chefe do clube, será o departamento de futebol, que vai ser tocado pelo próprio Rogério, além de Eduardo Tojal, Bruno Cerqueira e Carlos Barboza.

Ivens Leão segue na presidência do Conselho Deliberativo. Ex-presidente alvinegro, Bruno Euclides volta ao clube e agora assume o departamento de futebol de base e esporte amador. Celso Marcos, que também foi presidente-executivo alvinegro, fica como primeiro secretário do conselho.

O Alvinegro repete uma fórmula de sucesso de anos anteriores, quando o clube se uniu com a cidade de Arapiraca, grande empresários e conselheiros, e conseguiu uma boa participação na Série B e títulos estaduais.

“Eu tenho plano que é levar o nosso gigante de volta à Série B e de volta à elite do futebol nacional. Obrigado ao torcedor que não mede esforço e vai com o nosso Alvinegro a qualquer parte do Brasil e do mundo. Obrigado pela oportunidade de falar como presidente-executivo. Foi uma junta de sustentabilidade financeira e eu estou aqui em nome dessa diretoria, de um grupo de empresários. Eu sou ASA e estou aqui pra ajudar, e vamos juntos levar o nosso Alvinegro ao posto que ele nunca deveria ter saído, que é a elite do futebol nacional”, disse Siqueira em outubro quando foi eleito.

Rogério conversou agora com a Tribuna Independente sobre esse momento e como o centro de treinamentos será positivo para o sucesso dentro de campo.

Quais os maiores obstáculos hoje para administrar o ASA?

São sempre os osbstáculos de ordem financeira, de passivos, isso são os grandes impasses, nada que não sabíamos que encontraríamos, o desconhecido é o que mais atrapalha.

Como deve ser o papel de um presidente de clube?

O papel de um presidente tem que ser sempre com muita responsabilidade, pois você está à frente de um clube que é considerado como uma empresa, e que envolve toda uma paixão de uma cidade, e por isso temos que agir com muita responsabilidade.

O que o torcedor pode esperar do ASA em 2023?

Pode esperar um clube bastante competitivo, bastante comprometido, e com suas responsabilidades todas cumpridas.

Como aconteceu a negociação do novo CT?

A negociação do CT ela iniciou numa conversa que eu tive com o Vanderlei Luxemburgo onde ele citou o início dele ali no Bragantino. Aquele Bragantino que o revelou pra todo o cenário nacional né? Quando eles usaram uma chácara para ser o centro de treinamento deles. Então nisso já me veio a ideia do Oásis né? Que eu já conhecia toda a estrutura que era de um amigo que foi diretor junto comigo aqui no clube. Iniciamos as conversas e a negociação e graças a Deus deu tudo muito certo e hoje é o nosso CT.

Os recursos para compra são de onde?

Os recursos para aquisição do CT são idênticos de onde vêm os pagamentos dos passivos, de onde vêm os pagamentos da folha, pagamentos do dia a dia, grande parte dele de sócios, de empresários, de um grupo de sustentabilidade financeira que nós temos, dos conselheiros, então o ASA é feito de uma cadeira de voluntários que ajuda de toda forma possível.

Vão existir reformas e adaptações no CT?

É claro que existirão várias reformas em nosso CT pois nós adquirimos uma casa de festas, e os dois campos precisam de uma revitalização, toda uma customização do ambiente para que ele se torne um CT de um clube profissional de futebol.

Quais os objetivos do time na próxima temporada?

Os objetivos do clube pra próxima temporada eles são bastante audaciosos né? Todas as competições que nós vamos entrar, vamos entrar para disputar títulos, para disputar acesso, para disputar alcance de mais fases e mais fases. O ano de 2023 promete muito pra o nosso glorioso.

O que você pensa sobre a SAF no futebol?

Eu vejo bastante distante do time como o ASA, porque o ASA envolve, como eu falei anteriormente, todo um relacionamento com a sua torcida, com a cidade, e para você ter uma ideia, se o ASA acabar algum dia, todo o patrimônio do clube ele vai para a prefeitura de Arapiraca. Então eu não consigo enxergar a SAF dentro de uma estrutura como a do ASA. Mas eu acho bastante benéfico pra o futebol. Para aquelas pessoas que querem levar o futebol em ordem comercial. Eu acho que realmente é uma saída pra os clubes e para os empresários que têm essa finalidade, o que não é a nossa aqui no ASA.