Esportes
Torcida maceioense faz a festa na Praça Multieventos e também em casa, mas Brasil leva gol no final e perde o jogo contra Camarões
Animação na Arena Massayó, na Pajuçara, foi grande, assim como no apartamento de Geoberto Espírito Santo, na Ponta Verde
Nesta sexta-feira (2), não deu para a Seleção Brasileira. A equipe de Camarões fez um gol nos acréscimos do segundo tempo e jogou um balde de água fria na torcida. O torcedor maceioense teve várias opções para acompanhar a terceira e última partida da fase de grupos da Copa do Mundo do Catar, dentre elas, a movimentada Praça Multieventos, na Pajuçara, onde está instalada a Arena Massayó, e também aquela velha reunião festiva com amigos e familiares em casa. A reportagem da Tribuna acompanhou, nesta sexta, as duas situações. No bairro da Ponta Verde, o apartamento de Geoberto Espírito Santo ficou tomado de amigos, que levaram, inclusive, instrumentos musicais. Já a Arena Massayó recebeu um público de cerca de 10 mil pessoas.
Durante o jogo, entre uma vibração e outra com o ataque da Seleção Brasileira, Geoberto e os amigos torciam para o time canarinho. “Em todas as copas, a gente se reúne. Essa já é a quarta ou quinta copa que a gente se junta para assistir. E aí a gente aproveita esse momento, que é um momento de patriotismo, porque tem pessoas que não entendem muito de futebol, mas, nessa oportunidade de Copa do Mundo para torcer para a Seleção Brasileira, todo mundo se reúne e faz essa confraternização. É uma coisa muito boa”, comenta o anfitrião.
Geoberto também lembra do diferencial desta Copa de 2022: a proximidade com a época de Natal e Ano Novo, que faz o clima de confraternização, durante os jogos, aumentar. “Essa Copa foi diferente, não é? Porque, normalmente, o torneio acontece durante o mês de junho, aí tem aquele clima de São João por aqui. Já dessa vez temos o clima de Natal. Independente disso, a gente se junta, brinca, conta piada, e torce para que o nosso país tenha sucesso no campeonato”, disse Geoberto.
O anfitrião da animada torcida aproveitou para confessar que, além de ser torcedor azulino, também já jogou pelo CSA, mostrando muita afinidade com o esporte. Mesmo com a derrota da equipe brasileira contra Camarões, Geoberto mostra otimismo com o time. “Eu acho que, neste ano, a Seleção Brasileira está muito bem. Essa é uma Copa de igualdade, em termos de técnicas e táticas. Por causa disso, por exemplo, um time como Costa Rica leva uma goleada de 7 gols, mas no outro jogo ele já complica a vida do adversário. Todos lá estão estudando o adversário”, comentou.
Mafalda Fazio também estava na torcida e comentou sobre a sensação de receber os amigos em casa para assistir o jogo do Brasil. “É sempre uma emoção. É um momento a mais da gente encontrar os amigos e se congratular. Nesse momento, a gente realmente torce pela vitória do nosso país. A gente quer que sempre o nosso país esteja à frente. Aí, agora, junta-se esse momento de Copa do Mundo com a proximidade dos festejos natalinos e fazemos esse momento de união, amizade e alegria”, declarou.
Um dos mais animados da torcida, sempre tocando um tamtam e alegrando ainda mais o público presente, José Belo disse que “não existe turma melhor”. “Pode até ter, mas está aqui”, afirmou, acompanhado de risadas. “Sempre fui muito feliz de estar com as pessoas que eu gosto”, disse.
Praça Multieventos
Na Arena Massayó, o clima foi de muita festa, pelo menos, até o gol da Seleção Camaronesa. Segundo funcionários da Prefeitura de Maceió, cerca de 10 mil pessoas lotaram o local nesta sexta-feira. Ao som de tambores e vuvuzelas, a torcida cantava músicas que entoavam que “o Brasil é o único pentacampeão”, entre outras canções para “empurrar” a Seleção Brasileira e transmitir aquela energia positiva diretamente de terras alagoanas.
Porém, aos 47 minutos do segundo tempo, um silêncio se fez no local quando Camarões acertou o gol brasileiro. Mas, nem por isso, a festa acabou. Mesmo com a derrota, o Brasil passou em primeiro do seu grupo. Os ambulantes também aproveitaram o grande público para vender. “Até agora, eu consegui vender mais de 20 cervejas”, comentou o comerciante Edson Silva para a reportagem da Tribuna.
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