Esportes
Alagoano 2022: CRB encara o ASA no Rei Pelé
Galo terá uma maratona de jogos esta semana dividindo as atenções entre o estadual e a Copa do Nordeste

CRB e ASA estão com 8 pontos, brigam por vaga nas finais e hoje fazem mais um clássico estadual no Campeonato Alagoano. O duelo começa às 20h no Estádio Rei Pelé, e as equipes ainda não estão definidas.
O Galo vive um momento de reconstrução, após dispensar alguns jogadores e garantir de forma antecipada a classificação na fase de mata-mata da Copa do Nordeste. Por isso é bem provável que o técnico Marcelo Cabo coloque em campo um time alternativo. Ele sabe que terá uma maratona essa semana. Cabo está preocupado. O time jogou sábado contra o Sampaio, pelo Nordestão (1x0), e volta a campo nesta terça, contra o ASA, pelo Campeonato Alagoano. Quinta e sábado, o time ainda enfrenta o Atlético-BA, em Alagoinhas, e o CSE, em Palmeira dos Índios.
Os quatro jogos são importantes para o regional e o estadual, e Cabo deve mexer na formação, até porque o nível de desgaste do elenco vai ser alto. Ele lembrou também na coletiva que a cobrança chega, mas é difícil manter a qualidade do futebol com um espaço tão curto entre as partidas.
O treinador avisou que está escalando o time na preleção, porque precisa saber antes do jogo quem está bem fisicamente e quem não está.
“Nós jogamos contra o Sampaio e temos jogo na terça, na quinta e no sábado. Quero fazer um pronunciamento de protesto sobre o que a gente vai precisar jogar nesta semana. A CBF tem sua demanda, a liga (do Nordeste) tem sua demanda e a Federação (Alagoana) tem a sua demanda, mas a gente precisa pensar também nos profissionais que estão do outro lado. Eu joguei hoje, jogo terça, depois saio aqui do estádio, entro no ônibus, viajo nove horas para Bahia, jogo na quinta, volto e jogo no sábado pelo Alagoano. É um pronunciamento para que a gente deixe esse alerta”, reclamou.
Cabo lembrou que a partida contra o Atlético-BA, pelo Nordestão, foi adiada para março em razão de um surto de Covid no elenco. Ao todo, 18 atletas foram infectados entre janeiro e fevereiro e isso também impactou diretamente no desempenho físico do time.
“Esses jogos foram adiados por causa de um surto de Covid, não foi pela vontade do CRB. E essa cobrança vem ao presidente, ao departamento de futebol, ao meu diretor, Thiago Paes, ao treinador, à comissão técnica e, principalmente, aos jogadores. A gente viu há pouco tempo ataques ao ônibus do Bahia, ao ônibus do Grêmio, e os profissionais estão vulneráveis. Ainda bem que o nosso torcedor regatiano, de uma forma ordeira, organizada, foi sexta (ao CT) e conversou com a gente de forma muito pacífica, mas poderia ser diferente, não aqui no CRB, mas em outros clubes. Espero que as autoridades se atentem para que no futuro possamos preservar o espetáculo e os atletas”.
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