Esportes
Chapecoense perde a cabeça e o jogo pela estreia na Libertadores
Falta de maturidade dos brasileiros pode custar caro

A falta de experiência da Chapecoense diante do tradicional time do Nacional-URU pesou contra os catarinenses na noite dessa quarta-feira. Com 11.367 pessoas na Arena Condá, o Verdão do Oeste acabou derrotado por 1 a 0 e ainda teve dois jogadores expulsos por agressão quando estava com um jogador a mais justamente por causa de uma expulsão do adversário.
A falta de maturidade dos brasileiros pode custar caro. Agora, a Chape precisará de uma vitória por dois gols de diferença ou repetir um triunfo por 1 a 0 para no mínimo levar a decisão dessa segunda fase da Copa Libertadores da América para as penalidades. Os times se reencontram às 21h45 (de Brasília) da quarta-feira que vem, no Parque Central, em Montevidéu.
O vencedor deste confronto entre brasileiros e uruguaios enfrentará o sobrevivente do duelo entre Banfield-ARG e Independiente del Vale-EQU. Nessa terça, os equatorianos arrancaram um empate por 1 a 1 na Argentina. Essa chave leva ao grupo 2 da Libertadores, que já conta com Santos, Estudiantes-ARG e real Garcilaso-PER.
Apesar de sempre se mostrar forte em casa, a Chapecoense encontrou muitas dificuldades desde o primeiro tempo. O Nacional fez parte do grupo da Chape no mesmo torneio continental em 2017 e, na ocasião, arrancou um empate por 1 a 1 na Arena Condá e venceu em casa por 3 a 0. Ou seja, os uruguaios não iam se intimidar facilmente.
E foi o que aconteceu. O time de Gilson Kleina encontrou muitos problemas no seu setor de criação. Apesar de deter mais posse de bola, os visitantes acabaram sendo mais perigosos até o intervalo, que mesmo assim terminou sem gols.
Na segunda etapa, o Nacional passou a se arriscar mais e o jogo ficou imprevisível. Tudo era muito equilibrado até os 28 minutos. Bergessio fez bela jogada pela esquerda, nas costas de Apodi, e na saída do goleiro Jandrei, só rolou para o meio. Com o gol vazio, embaixo da trave, Santiago Romero só teve o trabalho de empurrar para as redes.
O gol enervou os jovens jogadores da Chapecoense. Logo em seguida, Espino acabou recendo o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho. Com um a mais ficaria amis fácil de correr atrás do prejuízo. Mas, nesse momento faltou cabeça no lugar.
Bruno Silva, menino de 17 anos que entrou e colocou fogo no jogo, acertou uma bola no travessão aos 39. O problema é que seus companheiros não estavam em sintonia. Aos 40, Perotti, que havia entrado há pouco, solou o adversário e recebeu o cartão vermelho direito. O mesmo aconteceu dois minutos depois com Eduardo, que também havia entrado na etapa final em uma tentativa de Kleina de mudar a postura da equipe e acabou agredindo a marcação com um braço no rosto.
Daí para frente já não havia mais o que se fazer. A Chapecoense perdeu a cabeça e perdeu o seu jogo mais importante até aqui, nesse início de temporada. Resta acreditar em um milagre para o confronto da volta.
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