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Follmann recebe alta em Chapecó e diz estar "praticamente curado de tudo"

Goleiro é o último dos sobreviventes do acidente do fim do ano passado a deixar hospital

Por Globo Esporte 24/01/2017 11h33
Follmann recebe alta em Chapecó e diz estar 'praticamente curado de tudo'
Reprodução - Foto: Assessoria

Uma página importante será virada na história do trágico acidente de 29 de novembro que vitimou a delegação da Chapecoense na Colômbia. Último dos seis sobreviventes ainda internado, Jakson Follmann deixou o hospital em Chapecó para iniciar, em São Paulo, o último passo da recuperação.

- Enfim, chegou o grande dia. Mais uma etapa concluída, graças a Deus. Estou muito feliz. Saio até com o coração um pouco apertado, porque fiz grandes amigos aqui, que vou levar para a vida toda. Sei do cuidado que todo mundo teve comigo, então me deixou muito feliz e motivado para o momento em que eu saísse daqui. Então, saio feliz, saio forte. Saio praticamente curado de tudo. Agora, vamos para mais uma etapa. Vamos para São Paulo - disse Follmann.

Follmann seguirá para a capital paulista na próxima segunda-feira, onde fará a reabilitação no conceituado Centro Marian Weiss, especializado em amputados. Lá, o goleiro será reavaliado para confecção da prótese e depois reaprenderá a andar. Antes, porém, ele irá ao Rio de Janeiro na quarta-feira para ser homenageado antes do "Jogo da Amizade" entre Brasil e Colômbia, no estádio Nilton Santos. 

No último sábado, o goleiro teve sua primeira aparição pública, sendo ovacionado no gramado da Arena Condá antes do amistoso com o Palmeiras. Coube a ele a honra de erguer o troféu de campeão da Copa Sul-Americana. No total, Follmann ficou 37 dias internado no hospital em Chapecó - nesta terça, o acidente completa 56 dias. O jovem de 24 teve parte da perna direita amputada abaixo do joelho e tem limitações nos movimentos do tornozelo esquerdo.

Dos quatro brasileiros sobreviventes do acidente, o primeiro a deixar o hospital foi Alan Ruschel, em 16 de dezembro. O jornalista Rafael Henzel teve alta três dias depois, mesmo período que Neto teve que esperar para poder ir para casa no dia 22 de dezembro.