Esportes

Corinthians ainda acredita em possibilidade de negócio com Drogba

Roberto de Andrade desmente ex-superintendente de marketing, que foi a Londres negociar com os agentes do atleta

Por Globo Esporte 20/01/2017 14h42
Corinthians ainda acredita em possibilidade de negócio com Drogba
Reprodução - Foto: Assessoria

O presidente Roberto de Andrade diz não ter enviado qualquer representante do Corinthians a Londres, com o objetivo de negociar a contratação do atacante marfinense Didier Drogba.

Em entrevista ao canal Fox Sports, Roberto disse que houve conversas com os representantes, sim, mas no Brasil. O presidente desmentiu o ex-superintendente de marketing Gustavo Herbetta, que foi a Londres com a mesma intenção: negociar com quem cuida do jogador.

– Não foi ninguém a Londres atrás do Drogba representando o Corinthians. Os agentes dele é que vieram para cá. Foi uma oportunidade que apareceu, e nós tentamos – disse Roberto.

Procurado pela reportagem, Herbetta não pôde atender às ligações. A informação, porém, é de que nenhum empresário de Drogba veio ao Brasil. As conversas foram só com intermediários.

O Corinthians, mesmo assim, ainda não descarta a contratação do veterano de 38 anos. O clube não descarta subir um pouco a proposta, mas sem fazer loucuras que possam comprometer ainda mais o caixa. O salário dele ficaria entre R$ 400 e R$ 500 mil, valor semelhante ao que Cristian e Jô recebem atualmente.

– Fizemos um contato com o agente, fizemos a proposta de financeira ao atleta. Depende dele aceitar ou não. Não é tão fácil, por causa da mudança de vida que ele terá de aceitar – destacou Roberto de Andrade.

Pessoas próximas à diretoria corintiana já se mostram pessimistas sobre contratação. As declarações do diretor de futebol Flávio Adauto nos últimos dias minimizaram o clima ruim, mas não esconderam o descontentamento pela falta de comunicação entre os departamentos.

O marketing e o presidente Roberto de Andrade tratam a contratação de Drogba como fundamental para 2017. O clube acredita que poderia alavancar as receitas. Já o dirigente encara o acerto como a chance de amenizar a crise política em virtude do processo de impeachment e diminuir as críticas da torcida em seu último ano de mandato.