Na tarde desta segunda-feira (5), o CSA apresentou grande parte do elenco que vai representar o clube nas competições do primeiro semestre de 2017, como o Campeonato Alagoano, Copa do Nordeste e fases iniciais da Copa do Brasil. A apresentação aconteceu em entrevista coletiva na sala de imprensa do Centro de Treinamento do Mutange, localizado no bairro de mesmo nome, em Maceió.

Participaram da coletiva o técnico Oliveira Canindé, o presidente Rafael Tenório, o conselheiro João Feijó e o superintendente de futebol, Fabiano Melo. O grupo no momento tem 26 nomes confirmados. São eles:

Goleiros: Mota (ex-Volta Redonda), Jeferson e Anderson Santana (ex-Baraúnas);

Laterais: Denilson, Kelvin, Rayro e Rafinha ;

Zagueiros: Leandro Souza, Douglas Marques (ex-Ceará), Mateus Lima (ex-Sinop-MT), Leandro Cardoso e Lucas Silva (ex-Maringá-PR);

Volantes: Panda, Marcos Antonio e Everton Heleno;

Meias: Didira, Cassiano (Base), Geovani (ex-Cuiabá) Alex Henrique (ex-América-RN) e Thiago Potiguar (ex-América-RN);

Atacantes: Soares (ex-Atlético-GO), João Barbosa ‘Joãozinho’ (ex-Rio Claro-SP), Jeam (ex-Bahia), Cleyton (ex-Paysandu), Daniel Cruz (ex-Boa Esporte-MG) e Luís Ricardo (ex-XV de Jaú-SP).

Além destes jogadores, existem três em negociação. Um volante de 21 anos que vem do futebol paulista e só pode ser confirmado após o dia 31 de dezembro, por conta de documentação; um lateral-direito e um meia canhoto.

Nem todos foram apresentados, já que vários deles disputaram a Série B que terminou há pouco mais de uma semana. Fazem parte desse grupo três jogadores que voltam ao CSA: Cleyton, Soares e Douglas Marques.

Sobre os reforços anunciados, o presidente Rafael Tenório disse que Daniel Cruz pertence ao Santa Rita e era disputado por vários clubes, com propostas para disputa até do Campeonato Gaúcho. O mandatário destacou o esforço do conselheiro João Feijó para trazer o atleta. Ele participou da campanha vitoriosa do Boa Esporte que terminou com o acesso à Série B após ser campeão da Série C.

O grupo deve ser fechado com os 29 e completado com atletas da base ou mais alguma contratação pontual que nunca está descartada, segundo os dirigentes.

Canindé acredita que grupo de até 30 jogadores é suficiente

O treinador Oliveira Canindé disse que todos os atletas contratados tiveram o seu aval. “Foram bastante estudados, apesar de nós termos uma base. Ter a base não significa que serão os mesmos titulares de antes”, afirmou.

(Foto: Junior de Melo)

Oliveira comenta reforços e trabalho para a próxima temporada

O técnico também destacou que o trabalho de resgate do CSA está apenas começando. “Eu sempre falo que um clube com a torcida que nós temos, não pode se contentar com pouca coisa. O trabalho de resgate continua, só começamos. Estamos no meio do caminho. Espero que nós tenhamos êxito no final da temporada”, pontuou Canindé.

Oliveira declarou que acredita no grupo com no máximo 30 jogadores porque ele valoriza os polivalentes, que jogam em diferentes posições podendo mudar o time até sem fazer substituições. “Independentemente disso, se for preciso, tenho certeza, que não nos furtaremos a buscar valores que venham suprir ou nos ajudar se for necessário dentro das competições”, destacou.

Conselheiro João Feijó fala em dificuldade para contratar

Para João Feijó, a maior dificuldade é competir com o futebol paulista, a menina dos olhos dos atletas brasileiros no primeiro semestre. De acordo com o conselheiro, nem a Copa do Nordeste foi atrativo suficiente. “Não é o CSA, é o futebol de Alagoas. Futebol alagoano não atrai. Por mais discurso que eu tivesse com o poder de convencimento com a Copa do Nordeste que é a melhor competição no Brasil no aspecto de competições de ligas, os jogadores sempre preferem ficar em São Paulo no primeiro período”, falou.

O clube então teve que mudar o rumo das contratações e apostar em revelações, jogadores jovens com potencial. “A partir daí, nós saímos ao encontro de atletas e consultávamos o Oliveira Canindé, dava o OK, como o Joãozinho, jovem destaque, e o Luís Ricardo. São contratações pontuais, mas pode acontecer que alguns não se adaptem ao trabalho do Oliveira Canindé, isso é normal. Posso dizer que dessa turma jovem, pelo menos três ou quatro devem preencher os requisitos e agradar o torcedor do CSA”, relatou na coletiva à imprensa.

Ele acredita que o trabalho para a Série C vai ser mais fácil, já que acaba o Campeonato Paulista e os jogadores começam a buscar oportunidades nas divisões do Brasileirão. “No segundo semestre vai ser mais fácil porque os jogadores que gostaríamos de ter trazido que não vieram, vão querer vir porque vai ter o Campeonato Brasileiro da Série C. E aqueles que não quiseram vir, vão se arrepender”, encerrou.