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Massa revela que falta de carro competitivo pesou em sua aposentadoria

Apesar do anúncio, Felipe Massa não pretende encerrar a carreira no automobilismo

Por Gazeta Esportiva 08/11/2016 11h01
Massa revela que falta de carro competitivo pesou em sua aposentadoria
Reprodução - Foto: Assessoria

Felipe Massa está prestes a correr pela última vez no circuito de Interlagos como piloto de Fórmula 1. Após anunciar sua aposentadoria ao fim da atual temporada, o brasileiro revelou que muito de sua decisão foi baseada no fato de que estava guiando um carro pouco competitivo e não via perspectivas de grandes mudanças em um futuro próximo para voltar a disputar coisas grandes na principal categoria do automobilismo mundial.

“Se eu tivesse um carro competitivo, eu ficaria. Eu sempre corri pensando na vitória. O momento da Fórmula 1 não é fácil, existem três, quatro, cinco equipes grandes. A minha é uma equipe média. A Williams é uma equipe média, entendi que a possibilidade de ter um carro competitivo, para vencer, começou a ficar difícil”, disse Massa em entrevista ao SporTV.

Apesar do anúncio de sua aposentadoria da Fórmula 1, Felipe Massa não pretende encerrar a carreira no automobilismo. Ele revelou que conversa atualmente com outras três categorias e deve definir qual será seu futuro em breve.

“São três campeonatos que estou conversando para o ano que vem. É o WEC, campeonato de protótipos e endurance, mesmo campeonato das 24 horas de Le Mans. Converso também com o campeonato de DTM e o de Fórmula E”, completou o brasileiro.

Por fim, Felipe Massa também analisou o atual momento do automobilismo brasileiro. O ano de 2017 poderá ficar marcado de maneira negativa para o esporte no Brasil, caso Felipe Nasr não consiga assinar com alguma equipe na Fórmula 1. Se o piloto não obter sucesso, o país ficará sem um representante na categoria pela primeira vez desde 1969.

“Tem grande possibilidade. Quantas vezes eu vim aqui e falamos do automobilismo brasileiro. Categoria de base. Faz tempo que não existe uma categoria para ensinar os pilotos”, pontuou.