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Thiago Maia muda de ideia e não descarta deixar o Santos no fim do ano

Em setembro, volante campeão olímpico disse que ficaria no Peixe em caso de classificação à Libertadores

Por Globo Esporte 01/11/2016 16h43
Thiago Maia muda de ideia e não descarta deixar o Santos no fim do ano
Reprodução - Foto: Assessoria

Na última janela internacional de transferências, entre julho e agosto, Thiago Maia recebeu propostas e decidiu continuar no Santos até o fim do ano. O volante ainda garantiu que ficaria mais tempo em caso de classificação para a Libertadores – objetivo que o Peixe está bem perto de alcançar. 

Nesta terça-feira, porém, o garoto revelado na base santista adotou cautela e mudou o discurso. Ele disse que seu empresário voltou da Europa recentemente e que vai decidir pelo futuro no fim do ano.

– Até final do ano tem muita coisa pra acontecer. Todo jogador quer ir para fora um dia, mas eu estou focado aqui. Meu empresário chegou de fora, não conversei sobre isso com ele. Quero ficar até o fim do ano e depois vamos conversar para ver o que é melhor. Hoje eu quero ficar no Santos, mas até o fim do ano muita coisa pode acontecer – disse Thiago Maia em entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Rei Pelé.

O Alvinegro é o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro, com 61 pontos, dez a mais que o Atlético-PR, o sexto e último na zona de classificação para a competição continental. Os santistas precisam de cinco pontos nas últimas cinco rodadas para conquistar a vaga na Libertadores.

Thiago Maia, porém, freia a empolgação e pede humildade para o Santos se classificar e ainda brigar pelo título – o Palmeiras, líder, tem seis pontos à frente.

– A gente não tem Libertadores e nem título garantido. Temos que ganhar jogo após jogo. Não estamos garantidos ainda, temos que tomar cuidado, baixar empolgação, com humildade, e jogar todos como uma Copa do Mundo. São jogos que vão entrar para a história do campeonato – completou o campeão olímpico.

Thiago Maia tem contrato com o Peixe até junho de 2019. O Alvinegro tem 72% dos direitos econômicos do volante. O restante pertence a um grupo de empresários.