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CSA é o quarto com mais chances de acesso à Série A

Projeção foi divulgada pelo Departamento de Matemática da UFMG

Por Tribuna Independente 30/12/2020 08h56
CSA é o quarto com mais chances de acesso à Série A
Reprodução - Foto: Assessoria
O final da 31ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro somente trouxe benefícios à trajetória do CSA em direção ao acesso à série A de 2021. O time azulino prosseguiu com uma diferença de apenas um ponto para o quarto colocado, que é o Juventude e integra o G-4 com 49 pontos. A equipe de Caxias do Sul joga nesta quarta (30) contra a Ponte Preta em seus domínios, jogo considerado um confronto direto. O Azulão deve torcer por um empate nesta partida, o que levaria o Juventude a 50 pontos e a Macaca a 47, porém ainda com teria que que fazer o dever de casa e vencer, no sábado, no Estádio Rei Pelé, a partir das 16h30, o Sampaio Corrêa. Caso ocorra uma vitória azulina, a equipe poderia terminar a 32ª rodada até em terceiro lugar na tabela de classificação. Um resultado negativo pode jogar o CSA para a oitava posição, em caso de vitória do Sampaio Corrêa, Guarani e Ponte Preta. Um dado importante apresentado nesta quarta pelo Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é que o CSA, apesar de ocupar a quinta colocação na classificação, é o quarto time com mais possibilidades de chegar à Série A, inclusive ultrapassando em mais de 10 pontos percentuais o Juventude que hoje ocupa o quarto lugar na tabela. O clube alagoano está com 44,9% de chances de chegar à primeira divisão do futebol brasileiro no próximo ano e seu adversário direto possui 35,3%. Pela ordem divulgada, a Chapecoense já está na série A com 100%, o segundo é o América Mineiro com 99,99%, o terceiro é o Cuiabá com 48,9% e o CSA o quarto com 44,9%. Quanto ao rebaixamento para a Série C, as maiores probabilidades estão com Oeste 99,9%, Botafogo-SP com 99,22%, Paraná com 74,22% e o Vitória com 34,6%. Com esses números favoráveis na prancheta, o técnico Mozart Santos realiza os últimos treinamentos para a partida de sábado (2) diante do time maranhense. O técnico azulino terá todos os jogadores à disposição, incluindo aqueles que estavam sob os cuidados do Departamento Médico, a exemplo do goleiro Matheus Mendes, dos atacantes Pedro Júnior e Rafael Bilú e do lateral Diego Renan. Com essas opções, o técnico Mozart fica mais à vontade para montar o time titular que enfrentará o Sampaio Corrêa e pensa até em repetir a formação que venceu o Vitória por 3x0 no último compromisso pela Série B no Estádio Rei Pelé com a exceção do gol. Assim o CSA para o próximo jogo pode começar com: Matheus Mendes, Norberto, Rodolfo, Luciano Castán e Diego Renan; Geovane, Yago e Nadson; Rodrigo Pimpão, Paulo Sérgio e Rafael Bilú. Os jogadores Rafael Bilú e Gabriel, ambos meias-atacantes, estão concorrendo à entrada na seleção da 31ª rodada da Série B. Gabriel disputa a posição de meia e Bilú como atacante pela esquerda. Clube termina o ano com déficit, diz Tenório   O presidente do CSA, Rafael Tenório, disse em entrevista que o planejamento realizado no clube evitou uma crise mais grave durante a pandemia de Covid-19. “A queda de renda, de patrocínios, do sócio-torcedor... Tudo isso afetou drasticamente o planejamento que tínhamos para esta temporada”, disse o dirigente azulino. A projeção para este ano é que o Azulão termine a temporada com um déficit de R$ 15 milhões devido a todos esses revezes e ele alega que se não houvesse uma organização financeira nos anos anteriores, certamente, segundo ele, o CSA fecharia o ano mais ainda no vermelho. Na visão de Rafael Tenório, o cenário para 2021 pode ser pior. “Sinceramente, eu vejo um cenário ainda pior no próximo ano. Os patrocinadores estão num período de contenção de despesas e, com isso, as receitas dos clubes vão cair drasticamente. Quem não estiver com o planejamento organizado, terá muita dificuldade para se manter”, ressaltou. Apesar da expectativa em torno de uma vacina contra o coronavírus, o presidente azulino não se mostra otimista sobre a volta do público ao estádio. “Eu não vejo como ter presença de público nos estádios no primeiro semestre do próximo ano”, pontuou Tenório.