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Na mira do G4, CSA encara o Brasil-RS

Azulão está embalado e espera surpreender o time gaúcho na abertura da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B

Por Tribuna Independente 23/10/2020 08h14
Na mira do G4, CSA encara o Brasil-RS
Reprodução - Foto: Assessoria
O momento é excelente. O time está empolgado. Nas próximas duas rodadas, o CSA enfrenta dois jogos no Sul do país. Pega o Brasil de Pelotas nesta sexta-feira (23) às 19h15, no Bento Freitas, e depois encara a líder Chapecoense na próxima terça (27), às 19h, na Arena Condá. O técnico Mozart disse que pode adotar o sistema de rodízio para escalar os titulares. Além de Pedro Lucas, os pendurados do CSA para o jogo contra o Brasil de Pelotas são: o goleiro Matheus Mendes, o zagueiro Cléberson, os volantes Yago, Geovane e Marquinhos e o atacante Paulo Sérgio. “A ideia (do rodízio) é para a partida do Brasil a gente mudar o grupo, até porque a gente tem um grupo bem homogêneo e qualificado. A ideia é avaliar os jogadores, tem uma viagem extremamente desgastante no meio, por isso a gente chega com dois dias de antecedência para recuperar os jogadores”, explicou Mozart. O CSA está há quatro jogos sem perder na Série B. Na sequência, venceu o Figueirense por 3x0, o Paraná, por 4x0, empatou por 1x1 com o Avaí e também bateu o Botafogo-SP por 1x0. ARTILHEIRO Paulo Sérgio, atacante do CSA, é hoje o maior artilheiro do Brasil em 2020. O jogador, que registrou 20 gols até o momento, está à frente de Nenê, do Fluminense, com 19. “Quem não gostaria de disputar a artilharia contra grandes jogadores do nosso futebol? Nada é por acaso. Estou colhendo isso porque trabalho duro e acredito muito nas coisas certas. Vai ser difícil manter durante todo o campeonato, mas vou dar o meu melhor para conseguir brigar na artilharia com todos os outros concorrentes”, declarou. O jogador iniciou sua trajetória no futebol ainda aos nove anos, nas categorias de base do Flamengo, onde permaneceu por 14 anos. Foi no Rubro-Negro que o atacante se tornou profissional, e ele diz ser muito grato ao clube, apesar de entender que as coisas podiam ter sido diferentes. “Sou imensamente agradecido ao Flamengo, mesmo não tendo tantas oportunidades na época, mas por ter me formado como homem, atleta e ter me projetado para o futebol. Os tempos eram outros, acredito que se fosse hoje, tudo seria diferente. Com a organização, planejamento, estrutura em todos os setores, paciência e oportunidade com quem sobe da base, acredito que seria diferente. Independente de tudo, realizei sonhos, subi cedo em um dos maiores clubes do mundo, joguei Libertadores aos 17 anos, conquistei títulos e isso ninguém apaga”, declarou.