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Diretor do Corinthians diz que vai manter time campeão e que titulares ficam

lávio Adauto afirma que Timão vai segurar os principais jogadores e garante permanência de Pablo

Por Globo Esporte 10/05/2017 13h40
Diretor do Corinthians diz que vai manter time campeão e que titulares ficam
Reprodução - Foto: Assessoria

No dia em que o Corinthians decide sua vida na Copa Sul-Americana, o GloboEsporte.com conversou com o diretor de futebol Flávio Adauto no hotel em que a delegação está concentrada em Santiago. E o dirigente foi enfático: o Timão não perderá nenhum dos titulares para disputar o Campeonato Brasileiro, incluindo o zagueiro Pablo.

O dirigente falou também sobre a busca por reforços, mas assegurou que as negociações com o lateral-direito Cicinho, ex-Santos, e o atacante Clayson, da Ponte Preta, não estão fechadas. O Timão ainda deve procurar também um outro zagueiro e um meio-campista para fortalecer o elenco.

Leia abaixo a entrevista com Flávio Adauto:

GloboEsporte.com: O assédio está grande para vender jogadores?

Flávio Adauto: Eu diria para você claramente: nada assediado. Se eu tivesse sido procurado, não negaria. Não houve nenhuma procura, é a mais pura verdade. Também não vai adiantar procurar. No início do ano, fomos procurados (pelo Fenerbahçe) para levar o Rodriguinho. Eu disse que aqui não é armazém de secos e molhados. Em um primeiro momento, o Rodriguinho ficou chateado, mas não a questão não era com ele, mas com qualquer jogador. Eu sempre o coloco como exemplo, porque hoje ele está muito feliz.

Ninguém vai sair?

Não vamos perder jogadores. Podem sair alguns? Essa é outra conversa. Você pode ter jogadores que não pensa em utilizar. Yago e Lucca estão na Ponte, Gustavo foi para o Bahia, Jean está no Vasco. Saídas pontuais, sim. Desmanche não faz parte do nosso vocabulário.

Dá para garantir que nenhum titular será negociado?

Dá para garantir que titulares não vão sair, reservas imediatos também não e jogadores que o Carille quer também não. Só esses casos pontuais. Quando negociamos o Uendel, tínhamos uma projeção interna de que o titular seria o Guilherme Arana. Há toda uma programação, não está sendo feito nos joelhos.

O Corinthians vai usar os direitos que ainda tem do Malcom para comprar o Pablo?

Pode ser através do Malcom. Temos 15%, e ele tem uma avaliação de mercado na Europa na faixa de € 40 milhões. Com 15%, teríamos € 6 milhões, mais do dobro do que precisamos pagar pelo Pablo. Estamos pensando em ir brevemente a Bordeaux para conversar. O torcedor pode ficar tranquilo, o Pablo não vai sair. Ele vai continuar no Corinthians.

O presidente Roberto de Andrade falou em contratar três reforços para o restante da temporada, um jogador para cada setor...

Pode ser por aí. Fizemos uma pausa. Neste momento, estamos esperando as coisas se desenvolverem. É lógico que queremos ir até o dia 13 de dezembro (final da Sul-Americana). Vamos esperar passar essa etapa para nos reunirmos e saber o que é emergencial, o que precisamos a curto prazo. O Brasileiro vai até 5 de dezembro. Vamos precisar de uma reprogramação, mas não refazer o elenco.

Clayson, da Ponte Preta, jogará no Corinthians?

Pode até ser, mas é uma conversa que começamos e paramos em função das finais. Ela pode ser retomada, mas sem nenhuma pressa. Esse é um nome que foi colocado publicamente, tivemos reuniões e vamos ver o que vai acontecer. Precisamos conviver com a ansiedade. Precisa de tempo de convencimento da importância do jogador vestir a camisa do Corinthians. Isso tem um peso muito grande.

O Cicinho está contratado?

Não tem nada acertado, apenas uma conversa vaga ainda. Nossa preocupação é o jogo de hoje. Temos garotos que podem dar conta do recado, como Léo Príncipe e Pedro Henrique. Confiamos naquilo que é nosso.

O Corinthians briga pelo título no Brasileiro?

É difícil dizer. Sempre surgem cinco ou seis potenciais candidatos ao título. Um deles no ano passado era o Internacional, que vai disputar a Série B. Queremos brigar lá na frente, mas só o tempo vai dizer. O time está muito bem definido pelo Carille, e existe uma compreensão dos jogadores. Eles adquiriram essa confiança e sabem que são competentes.