Jesse Metcalfe, 46, que protagonizou o filme "Todas Contra John" (2006), afirmou que não foi considerado para um papel na série "The Vampire Diaries" (2009) por ser "muito bonito". A declaração foi dada em entrevista ao podcast misSpelling, que foi ao ar nessa quarta-feira (16).

"Nunca vou esquecer, uma executiva de alto escalão da CW [rede de TV que exibiu a série] disse: 'Você nunca conseguiria interpretar um vampiro porque tem um rosto muito bonito'. Foi o que ela me disse. Ela disse: 'Você parece um cara muito bonito para interpretar um vampiro'. Eu não sou tão legal assim", brincou o astro.

O comentário foi feito após a apresentadora Tori Spelling dizer que Metcalfe deveria ter sido escalado para interpretar o lobisomem Jacob no filme "Crepúsculo" (2008).

No podcast, o ator também falou sobre o auge da carreira nos anos 2000. "Lidei com muito escrutínio, muitas críticas, só detonando minha aparência. Muitas pessoas já me disseram que sou difícil de trabalhar. E, honestamente, sinto que muitas pessoas que talvez não gostassem de mim tentaram prejudicar minha carreira ou me difamar", revelou.

Embora tenha sido considerado "muito bonito" para interpretar um vampiro, Metcalfe contou ainda que sofreu mais críticas sobre sua aparência durante as gravações de "Desperate Housewives" (2004), em que viveu o jardineiro John Rowland, "símbolo sexual" na trama.

"Tirar a camisa em todos os episódios de 'Housewives' trouxe muita pressão. Você tem que se manter na melhor forma possível e, entre os projetos, todos esperam que você se mantenha nessa forma 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano. Isso não é realista. É por isso que os paparazzi flagram os atores entre os projetos parecendo 'fora de forma'", acrescentou o ator.

Carreira no audiovisual

Além de "Todas Contra John" e "Desperate Housewives", Jesse Metcalfe integrou o elenco das séries "Chesapeake Shores" (2016) e "Dallas" (2012).

O astro norte-americano também esteve nos filmes "O Poder de Um Beijo" (2015), "Acima de Qualquer Suspeita" (2009), "Do Outro Lado da Linha" (2007) e "Difícil de Matar" (2020).