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Júri se reúne para decidir veredito que pode levar magnata do rap a prisão perpétua
Algumas penas variam entre 10 e 15 anos de reclusão

Após sete semanas de julgamento, o júri do caso do rapper P. Diddy, de 55 anos, começou a deliberar, nesta segunda-feira (30). O magnata da música americana pode pegar prisão perpétua por diversos crimes, incluindo tráfico sexual e prostituição.
O rapper é julgado por construir, durante décadas, uma complexa rede criminosa que forçava mulheres a fazer sexo com terceiros em festas promovidas por ele, enquanto estavam sob efeitos de drogas. As acusações incluem ainda conspiração para extorsão, fraude ou coerção e transporte para fins de prostituição.
O júri é composto por oito homens e quatro mulheres. O juiz do caso, Arun Subramanian, instruiu o júri por cerca de duas horas sobre como as provas apresentadas pela acusação se aplicam na forma da lei americana. Eles precisam chegar a uma decisão unânime em cada uma das acusações que pesam sobre o músico.
Entre o conteúdo apresentado no processo estão os depoimentos de, pelo menos, 34 pessoas, bem como registros telefônicos, financeiros e e-mails. ean Combs, nome verdadeiro de P.Diddy, negou as acusações e se declarou inocente durante o julgamento. A defesa trabalha para desacreditar os testemunhos, alegando que as festas ocorriam com o consentimento dos envolvidos.
O rapper não compareceu para depor, algo que ele não é obrigado a fazer. A defesa também não apresentou testemunhas, o que é comum em casos criminais, pois é a acusação quem tem que provar a culpa do réu.
Entre as denunciantes estão uma ex-parceira, que preferiu o anonimato, e a cantora Casandra “Cassie” Ventura. Os advogados do rapper alegaram que ambas participavam dos eventos por dinheiro e prazer, e refutaram a acusação mais grave, de extorsão. As penas de transporte para a prostituição e tráfico sexual variam entre 10 a 15 anos cada.
Alegações finais
Durante a apresentação das alegações finais, na semana passada, tanto a defesa como a acusação falaram por cerca de cerca de cinco horas. A promotoria disse que P.Diddy se sentia até então “intocável”, e que ele era o líder de uma organização criminosa, acusação que pode lhe render prisão perpétua.
“O réu nunca pensou que as mulheres de que ele abusou teriam a coragem de dizer em voz alta o que ele havia feito com elas”. “Isso acaba neste tribunal”, disse a promotora Christy Slavik. Já a defesa de P.Diddy disse que o cantor tinha apenas um “estilo de vida liberal”.
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