Entretenimento
Autores alagoanos Ana Clara Martins e Eduardo Falcão lançam livro de contos, crônicas e poesias por editora inovadora
Obra 'Entre palavras e afetos - contos, crônicas e poesias' sairá pela editora curitibana Toma Aí Um Poema (TAUP)

Impressões e sentimentos de um homem e de uma mulher através de épocas, espaços e vivências diferentes, encontrando-se numa amizade de palavras e afetos.
Esse é o roteiro que os escritores alagoanos Ana Clara Martins e Eduardo Falcão vêm trilhando para lançar, em breve, a obra “Entre palavras e afetos - contos, crônicas e poesias”, que sairá pela editora curitibana Toma Aí Um Poema (TAUP).
A obra literária está na fase de pré-venda e foi através da amizade que surgiu entre Ana e Eduardo o hábito de compartilhar o que se escrevia: escritos de hoje e de antes, da alma atemporal.
Entre palavras e afetos - contos, crônicas e poesias pretende estabelecer com o(a) leitor(a) um contato mais íntimo, na medida em que muitos dos escritos expostos na obra são impressões não somente sobre os outros e o mundo, mas, principalmente, sobre Ana e Eduardo. Talvez um pouco diário, dentro dos contos, crônicas e poesias apresentados. Esses, estão dispostos fora de ordem cronológica de produção e sempre de forma que possam "comparar" por semelhança ou contraste as formas, palavras e sentimentos de um homem e uma mulher.
“No final e, antes de tudo, são palavras sobre a vida, isso que nos envolve e nos engole como presas de uma aranha sedenta por alimento”, define Ana Clara Martins, em entrevista ao portal tribunahoje.com
Os autores, suas impressões e sentimentos na escrita
Ana Clara Martins é psicóloga de formação (não atua na área), pós-graduanda em ciências sociais, casada, mãe de plantas e admira as letras desde criança. Diante da dificuldade que sempre sentiu em se expressar oralmente, encontrou na escrita uma forma de estar e se colocar no mundo. Criava frases de efeito quando pequenininha; escrevia contos de detetives inspirados em Agatha Christie na pré-adolescência (“As aventuras de Alfred e Mosca”); e entre a adolescência e o começo da vida adulta, viu surgir a necessidade de colocar seus próprios sentimentos e impressões sobre o mundo no papel: as pessoas, o vento, os pássaros… E como tudo isso lhe fazia e faz morada.
Já Eduardo Falcão é médico em tempo quase integral, trabalhando com geriatria, emergência e cuidados paliativos. No resto do tempo, tenta fazer algo mais leve. Eis que a escrita o encontra e o açoita. Em pequenos poemas de versos brancos e que descem como torrentes, quase psicografados. São escritos instantâneos, mas que foram destilados ao longo de muitos anos, sendo uma criança observadora (até demais) e um homem refém da sua própria sensibilidade.
Ah, e por falar em sensibilidade, o leitor (a) pode conferir nos trechos abaixo quão sensíveis são os dois autores numa, digamos, pequena amostra do talento literário de Eduardo e Ana, como nos versos de “Casas e Cruzes”.
(...) Vendo casas e cruzes, faço esforço para compreender o que é isso que me toma. Tento apurar, de verdade, os meus sentidos, coisa que pouco faço em outras ocasiões, pelo eterno costume de me privar de tudo e de mim mesma. Percebo que construo casas com meus sentimentos, e transformo seus moradores em personagens que são partes do todo que sou, que deveria ser, que já não acredito que algum dia seja. Personagens que sentem dor, mesmo sem aparentemente terem cruzes para carregar – formas de madeira a serem fincadas na estrada que passa (...)
Ou em “A poesia”, cujos versos dizem:
“Escrevo como quem bebe para parar de tremer.
Compulsivamente.
Palavras descem como raios.
Iansã, Tupã...
As letras me ferem como chagas nos pulsos.
Do alto do gólgota, eu peço perdão.
E ele não vem.
O pai me abandona e qual a novidade?
Não pergunto por quê.
Nem mesmo reclamo” (...)
A campanha de pré-venda do livro iniciou-se há mais um mês em processo de sete etapas que os dois autores tiveram que trilhar para ter o direito de ver publicada a obra. E lá foram os dois à luta: espalharam uma campanha pela Internet sob a tutela da Editora TAUP entre os amigos e familiares e garantiram a publicação do livro com o cumprimento de cinco das sete etapas exigidas no processo.
“Nós alcançamos cinco das sete metas da campanha. Então ter chegado nas cinco foi muito bom e ainda temos 18 dias de campanha”, diz a escritora.
O que é o projeto Toma Aí Um Poema
O Toma Aí Um Poema (TAUP), editora curitibana, nasceu como um projeto de leitura e divulgação da poesia. Criado em 2020 como podcast, evoluiu para se tornar uma revista literária interativa e, em 2024, tornou-se uma ONG dedicada à promoção da literatura. Hoje, também atua como editora comprometida com a emancipação de autores e autoras.
O Toma Aí Um Poema é a primeira editora no formato de ONG, reafirmando seu compromisso social e cultural. O trabalho vai além da publicação: busca transformar vidas por meio do incentivo à leitura, escrita e valorização das diversas vozes que compõem a literatura.
Com sua trajetória, o projeto segue ampliando o alcance da produção artística, promovendo conexões e transformações através da palavra.
Caso alguém se interesse em apoiar e participar do processo para adquirir a obra, basta acessar o link: https://benfeitoria.com/projet...
E clicar em "apoiar"
SERVIÇO
O QUE É: Pré-lançamento do livro “Entre palavras e afetos - contos, crônicas e poesias”,
DE QUEM É: Ana Clara Martins e Eduardo Falcão
EDITORA: Toma Aí Um Poema (TAUP)
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