Uma declaração do jornalista e diretor Rafael Spaca sobre a vida pessoal de Renato Aragão repercutiu nas redes sociais. Durante entrevista ao podcast SaladaCast, Spaca afirmou que Juliana Aragão, filha adotiva do humorista, enfrenta dificuldades financeiras e vive de forma discreta, mesmo morando na mesma residência do pai.

Segundo Spaca, Juliana foi adotada quando Renato Aragão ainda era casado com Marta Rangel, sua primeira esposa. De acordo com o diretor do documentário Trapalhadas Sem Fim, apesar de viver na mansão do artista, Juliana "é um corpo estranho dentro da casa". Ele afirmou: “Ela pouco aparece [a Juliana]. Ela tem uma filha, mas hoje ela namora uma mulher. A Juliana, e não é desmerecer a categoria, trabalha de Uber hoje (…) Ela fez vaquinha para pagar algumas coisas da conta dela”.

Situação financeira e vaquinhas virtuais

Ainda segundo Rafael Spaca, Juliana já utilizou plataformas de financiamento coletivo para cobrir despesas pessoais. Em 2021, ela teria aberto uma vaquinha para arrecadar R$ 550 com o objetivo de comprar medicamentos para tratamento de asma. Em 2023, criou nova campanha para conseguir R$ 2.000, valor necessário para consertar o ar-condicionado do carro que utiliza para trabalhar como motorista de aplicativo.

“Estou trabalhando no calor e passando mal, pois sou asmática. Não estou conseguindo juntar o dinheiro para pagar o conserto”, diz a mensagem atribuída à campanha.

Declarações sobre o ambiente familiar

Durante a entrevista, Rafael também comentou sobre a relação de Juliana com os outros membros da casa: “Ele mora, e pouca gente sabe disso, ele, a mulher, a Lilian, e a filha, Livia [na mansão]. Isso é o que todo mundo sabe. Mas dentro dessa casa dele tem uma outra filha, chamada Juliana, que eles escondem”.

O diretor afirmou ainda que Juliana seria alvo de comentários discriminatórios por parte da família, motivados por sua orientação sexual: “Trabalha de Uber, tomou calote da Lilian e do Renato, não pagam ela. Ela é um corpo estranho dentro da casa. Por ela ser o que ela é, e hoje namorar uma mulher, tem uma espécie de preconceito quanto a isso. De fazer falas, piadinhas atravessadas, pra menina”.