Entretenimento
Diddy enfrenta novos processos de abuso sexual, incluindo acusações de agressão a menor
Segundo novo processo, o produtor musical teria abusado sexualmente de um adolescente de 16 anos
Mais seis denúncias de crimes sexuais foram registradas contra o rapper Sean "Diddy" Combs, mais conhecido como P. Diddy. Os processos foram movidos em Manhattan, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (14). As acusações detalham que o artista abusou de mulheres, explorou sexualmente homens e cometeu estupro contra um adolescente de apenas 16 anos.
Os denunciantes fazem parte de um grupo de 100 pessoas que estão processando o papper. Diddy responde criminalmente por crimes como tráfico sexual, estupro, associação ilícita e promoção da prostituição. O produtor musical também teria abusado sexualmente de uma criança de 9 anos, mas a acusação ainda segue sob investigação da justiça americana.
No processo, os homens foram identificados como "John Does" e as mulheres como "Jane Does", todos nomes fictícios. As vítimas afirmaram que Combs teria usado da fama e influência para seduzi-las em festas luxuosas repletas de bebidas e drogas. Outros testemunham que Diddy ameaçou matá-los se não fizessem o que ele mandava ou se falassem contra ele.
O músico está preso desde 16 de setembro no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn, em Nova York, aguardando o júri, que tem data marcada para 2025.
Em uma declaração para a imprensa, os advogados de Combs alegam que essas táticas são “claras tentativas de ganhar publicidade”. Eles também afirmam que seu time legal tem "total confiança nos fatos" e que seu cliente é inocente de todas as acusações.
A Corte Federal de Manhattan recusou um pedido de pagamento de fiança de US$ 50 milhões feita pela defesa do artista, para que ele pudesse responder às acusações em liberdade.
Acordo de sigilo
Mais recentemente, os advogados do artista conseguiram que as investigações feitas contra o produtor musical sejam realizadas em sigilo judicial. Segundo a defesa, os vazamentos de informações têm acontecido visando "desestabilizar o tribunal" e "manchar a reputação de Sr. Combs antes do julgamento".
No pedido judicial, a defesa de Diddy também argumenta que a busca e apreensão feita na casa do artista em fevereiro foi realizada de forma intencional, para "maximizar a exposição da mídia". O time alega que os policiais teriam usado força excessiva contra os filhos do rapper.
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